quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Lupicínio Rodrigues


Lupicínio Rodrigues, nascido aos  16 de setembro de 1914 em Porto Alegre - RS e falecido em 27 de agosto de 1974, também em Porto Alegre - RS, foi um compositor brasileiro. Lupe, como era chamado desde pequeno, compôs marchinhas de carnaval e sambas-canção, músicas que expressam muito sentimento, principalmente a melancolia por um amor perdido. Foi o inventor do termo dor-de-cotovelo, que se refere à prática de quem crava os cotovelos em um balcão ou mesa de bar, pede um uísque duplo, e chora pela perda da pessoa amada. Constantemente abandonado pelas mulheres, Lupicínio buscou em sua própria vida a inspiração para suas canções, onde a traição e o amor andavam sempre juntos. De 1935 a 1947, trabalhou como bedel da Faculdade de Direito da UFRGS. Nunca saiu de Porto Alegre, a não ser por uns meses em 1939, para conhecer o ambiente musical carioca. Porto Alegre era seu berço querido e todo o seu universo. Boêmio, foi proprietário de diversos bares, churrascarias e restaurantes com música, que seguidamente ia abrindo e fechando, tudo apenas para ter, antes do lucro, um local para encontro com os amigos. Torcedor do Grêmio, compôs o hino tricolor, em 1953: Até a pé nós iremos / para que der e vier / Mas o certo é que nós estaremos / com o Grêmio onde o Grêmio estiver. Seu retrato está na Galeria dos Gremistas Imortais, no salão nobre do clube. Deixou cerca de uma centena e meia de canções editadas; outras centenas que compôs foram perdidas, esquecidas ou estão à espera de quem as resgate. Encontra-se sepultado no Cemitério São Miguel e Almas em Porto Alegre.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lupic%C3%ADnio_Rodrigues

Algumas de suas obras:
  • Aves daninhas
  • Cadeira vazia
  • Cevando o amargo
  • Ela disse-me assim
  • Esses moços, pobres moços
  • Exemplo
  • Felicidade
  • Foi assim
  • Hino do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense
  • Judiaria
  • Loucura
  • Maria Rosa
  • Migalhas
  • Nervos de Aço
  • Nunca
  • Quem há de dizer
  • Se acaso você chegasse
  • Se é verdade
  • Sozinha
  • Torre de Babel
  • Um favor
  • Vingança
  • Volta
  • Zé Ponte

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Peninha


Aroldo Alves Sobrinho, nascido aos 17 de fevereiro de 1953 na cidade de São Paulo - SP, mais conhecido como Peninha, é um cantor e compositor brasileiro. 

Peninha gravou o primeiro compacto em 1972, mas seu primeiro grande sucesso foi "Sonhos" (1977), incluído na trilha da telenovela "Sem Lenço, Sem Documento" e com milhares de cópias vendidas. Músicas compostas por ele já foram gravadas por cantores como Caetano Veloso, Fábio Júnior, Daniel, Alexandre Pires, Roberta Miranda, Paulinho Moska e Renata Arruda, entre outros. A canção "Sonhos", seu maior sucesso, além de ter sido interpretada por Caetano Veloso, Paulinho Moska e Elymar Santos, foi regravada também em outros idiomas. 

Através de Caetano, Peninha conseguiu outro sucesso em "Sozinho", que ao se tornar tema da telenovela da TV Globo "Suave Veneno" vendeu um milhão de cópias em 1999. A música já tinha sido gravada antes por Sandra de Sá e Tim Maia, e Caetano registrou-a no disco "Prenda Minha". Em 2001, depois de algum tempo sem gravar, Peninha lançou "Coladinhos", produzido por Manoel Nenzinho Pinto. O trabalho possui 14 faixas, entre canções antigas e inéditas, incluindo "Um Milhão de Fantasias", "O Ritmo da Chuva" e "Quando Eu Amo É Assim". Peninha é casado há 25 anos com Valquíria Campos, com quem teve 5 filhos: Luciana, Thiago, Clariana, Willy e Stephany.

Gravaçoes:

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Oscar Niemeyer - Sua poesia era visual...


Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares, nascido aos 15 de dezembro de 1907 na cidade do Rio de Janeiro - RJ e falecido aos 5 de dezembro de 2012, também naquela cidade. Foi o arquiteto brasileiro de nome mais influente na arquitetura moderna, pioneiro na exploração das possibilidades construtivas e plásticas do concreto armado, e por este motivo teve grande fama nacional e internacional desde a década de 1940. Seus trabalhos mais conhecidos são os edifícios públicos que projetou para a cidade de Brasília, embora possua um grande corpo de trabalho desde sua graduação pela Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro em 1934. 

Filho de Oscar de Niemeyer Soares e Delfina Ribeiro de Almeida, Oscar Niemeyer nasceu no bairro de Laranjeiras, na rua Passos Manuel, que receberia no futuro o nome de seu avô Ribeiro de Almeida, ministro do Supremo Tribunal Federal. Niemeyer foi profundamente marcado pela lisura na vida pública do avô, que como herança os deixou apenas a casa em que morava e cuja regalia era uma missa em casa aos domingos, apesar de ser um ateu convicto. 

Niemeyer passa a sua juventude sem preocupações e na boêmia, frequentando o Café Lamas, o clube do Fluminense e a Lapa. Em suas palavras: "parecia que estávamos na vida para nos divertir, que era um passeio." Em 1928, aos 21 anos, casou-se com Anita Baldo, 18 anos, filha de imigrantes italianos da província de Pádua. A cerimônia de casamento na igreja do bairro atendeu aos desejos da noiva. "Casei por formalidade. Mais católica do que minha esposa é impossível, então não me incomodei em casar dessa forma". O casamento foi no mesmo ano da formatura no ensino médio. O casal teve somente uma filha, Anna Maria Niemeyer, que deu cinco netos, treze bisnetos e quatro trinetos ao arquiteto. Anna Maria faleceu no dia 6 de junho de 2012, aos 82 anos. 

Viúvo desde 2004, casou em novembro de 2006 com sua secretária, Vera Lúcia Cabreira, de 60 anos. Até 23 de setembro de 2009, quando foi internado, passando em seguida por duas cirurgias, para retirada da vesícula e de um tumor do cólon, o arquiteto costumava ir todos os dias ao seu escritório em Copacabana, onde trabalhava no projeto Caminho Niemeyer, em Niterói, um conjunto de nove prédios de sua autoria. Até outubro de 2009, Niemeyer permaneceu internado no mesmo hospital, no Rio de Janeiro. Em 25 de abril de 2010, foi novamente internado, apresentando um quadro de infecção urinária. O arquiteto deveria participar do lançamento da edição especial da revista "Nosso Caminho", no dia 27 de abril, em homenagem aos 50 anos de Brasília. A festa foi cancelada. 

O arquiteto Oscar Niemeyer morreu no Rio de Janeiro, aos 104 anos, às 21h55 do dia 5 de dezembro de 2012, em decorrência de uma infecção respiratória. Ele estava internado desde 2 de novembro, no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul da cidade. "Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein." Oscar Niemeyer

Suas obras literárias:
- Quase memórias: viagens, tempos de entusiasmo e revolta - 1968
- Minha experiência em Brasília, 1961, editado posteriormente na França, Cuba e Rússia
- A forma na arquitetura - 1980
- Rio: de Província a Metrópole - 1980
- Como se faz arquitetura - 1986
- Trecho de Nuvens - 1989
- Conversa de arquiteto - 1994
- As curvas do tempo - Memórias - 1998
- Meu sósia e eu - 1999
- As curvas do tempo - 2000
- Minha arquitetura Editora Revan, Rio de Janeiro, 2000
- Conversa de amigos - Correspondência entre Oscar Niemeyer e José Carlos Sussekind, com José Carlos Sussekind, 2002
- Minha arquitetura - 1937-2004, Editora Revan, Rio de Janeiro, 2004
- Sem rodeios - 2006, contos. Editora Revan, Rio de Janeiro, 2006

Fonte e biografia completa em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Oscar_Niemeyer

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Roberto Carlos



Roberto Carlos Braga nascido aos 19 de abril de 1941 em Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo, é um cantor e compositor brasileiro. Roberto Carlos é o quarto e último filho do relojoeiro Robertino Braga e da costureira Dona Laura Moreira Braga. A família Braga morava no bairro do Recanto, em Cachoeiro de Itapemirim, numa casa modesta no alto de uma ladeira e os demais membros da família eram: Lauro Roberto Braga, Carlos Alberto Braga e Norma Moreira Braga, que Roberto Carlos carinhosamente chamava de Norminha. Apelidado na infância como "Zunga", ainda criança aprendeu a tocar violão e piano - a princípio com sua mãe e, posteriormente, no Conservatório Musical de Cachoeiro de Itapemirim. Seu ídolo na época era Bob Nelson, um artista brasileiro que se vestia de cowboy e cantava músicas sertanejas. Incentivado pela mãe, Roberto Carlos cantou pela primeira vez em um programa infantil na Rádio Cachoeiro de Itapemirim, aos nove anos. Ele se apresentou cantando o bolero "Amor y más amor". Então, tornou-se presença assídua do programa todos os domingos. Biografia completa em http://pegacifras.uol.com.br/biografia/roberto-carlos/

Músicas gravadas por Roberto Carlos: Fonte http://roberto-carlos.musicas.mus.br/ clicando sobre a música será aberto o link para a letra da mesma.