terça-feira, 4 de novembro de 2008

Lamartine Babo



Lamartine Babo, nascido aos 10 de janeiro de 1904 na cidade do Rio de Janeiro - RJ e falecido aos 16 de junho de 1963, também no Rio de Janeiro, foi um dos mais importantes compositores populares do Brasil. Era tio de Oswaldo Sargentelli. Mesmo tendo sido um leigo em técnica musical, Lamartine criou melodias maravilhosas, resultantes de seu espírito inventivo e altamente versátil. Começou a compor aos catorze anos - a valsa "Torturas do Amor" e, aos dezesseis anos, compõe a opereta "Cibele". Quando foi para o Colégio São Bento dedicou-se a músicas religiosas.

Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na então Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Porém, foi através das marchinhas carnavalescas, cantadas até hoje, como O Teu Cabelo Não Nega[1], Grau 10, Linda Morena, e A Marchinha do Grande Galo, que o seu nome se tornou mundialmente conhecido como o Rei do Carnaval. Em suas letras, predominavam o humor refinado e a irreverência. Como poucos, Lamartine alcançou os dois extremos da alma brasileira: a gozação e o sentimento.

Em 1949 compôs os hinos dos 11 participantes do Campeonato Carioca de Futebol daquele ano, com patrocínio do programa de rádio Trem da Alegria, que lançou discos de vinil de cada um dos clubes. Em um só dia Lamartine Babo compôs os famosos hinos dos considerados seis maiores e mais tradicionais times de futebol do Rio de Janeiro - sendo o primeiríssimo em seu coração o América FC, além de Vasco da Gama, Fluminense, Flamengo, Botafogo e Bangu. Em seguida foram escritos os hinos dos clubes "menores", sendo eles o São Cristóvão, Madureira, Olaria, Bonsucesso e Canto do Rio. Esses hinos são, na verdade, hinos populares, sendo os hinos oficiais da maioria dos clubes músicas diferentes.

Lamartine Babo, o Lalá, era uma das pessoas mais bem humoradas e divertidas de sua época, não perdendo nunca a chance de um trocadilho ou de uma piada. Em uma entrevista afirmou "Eu me achava um colosso. Mas um dia, olhando-me no espelho, vi que não tenho colo, só tenho osso". Numa outra, o entrevistador pergunta qual era a maior aspiração dos artistas do broadcasting, Lalá não vacila: "A aspiração varia de acordo com o temperamento de cada um... Uns desejam ir ao céu... já que atuam no éter... Outros ‘evaporam-se’ nesse mesmo éter... Os pensamentos da classe são éter... ó... gênios..." - valeu-lhe o título de O Pior Trocadilho de 1941.
E aconteceu também o caso dos correios: Lalá foi enviar um telegrama, o telegrafista bateu então o lápis na mesa em morse para seu colega: "Magro, feio e de voz fina". Lalá tirou o seu lápis e bateu: "Magro, feio, de voz fina e ex-telegrafista".

Sua primeira marchinha gravada, foi a divertida "Os Calças-Largas", em que Lamartine debochava dos rapazes que usavam calças boca-de-sino. Em 1937, com a censura imposta pelo Estado Novo de Getúlio Vargas, carnavalescos irreverentes como Lamartine Babo ficaram proibidos de utilizar a sátira em suas composições. Sem a irreverência costumeira, as marchinhas não foram mais as mesmas.

Em 1951, aos 47 anos, Lamartine Babo, que nunca tivera sorte no amor, casou-se, enfim. Morreu vitimado por um infarto, em junho de 1963, deixando seu nome no rol dos grandes compositores deste país. Seu amigo e parceiro João de Barro, o popular Braguinha, disse certa vez: "Costumo dividir o carnaval em duas fases: Antes e depois de Lamartine". (Fonte: Wikipédia)

sábado, 18 de outubro de 2008

Ary Barroso



Ary de Resende Barroso, nascido aos 7 de novembro de 1903 em Ubá - MG e falecido aos 9 de fevereiro de 1964 na cidade do Rio de Janeiro - RJ. Compositor brasileiro de música popular. Filho do deputado estadual e promotor público João Evangelista Barroso e Angelina de Resende. Aos oito anos, órfão de pai e mãe, Ary foi adotado pela avó materna, Gabriela Augusta de Resende. Estudou na Escola Pública Guido Solero, Externado Mineiro Prof. Cícero Galindo, Ginásio São José, Ginásio Rio Branco, de Viçosa, Leopoldina e Cataguases. Estudou teoria, solfejo e piano com a tia Ritinha. Com doze anos já trabalhava como pianista auxiliar no Cinema Ideal, em Ubá. Aos treze anos trabalhou como caixeiro da loja “A Brasileira” e com quinze anos fez a primeira composição, um cateretê "De longe". Em 1920, com o falecimento do tio Sabino Barroso, ex-ministro da Fazenda, recebeu uma herança de 40 contos (milhões de reis). Então, aos 17 anos veio ao Rio de Janeiro estudar Direito, ali permanecendo sob a tutela do Dr. Carlos Peixoto. Aprovado no vestibular, ingressa em 1921 na então Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro. A Faculdade seria importante na consolidação da veia artística, esportiva e política. Quando calouro, foram colegas de Faculdade mais chegados: Luís Galotti (jurista, dirigente esportivo e posteriormente ministro do STF), João Lira Filho (jurista e professor), Gastão Soares de Moura Filho (dirigente esportivo), João Martins de Oliveira, Nonato Cruz, Odilon de Azevedo (ator), Taques Horta, Anésio Frota Aguiar (jurista, político e escritor). Adepto da boemia, é reprovado na Faculdade, abandonando os estudos no segundo ano. Suas economias exauriram o que o fez empregar-se como pianista no Cinema Íris, no Largo da Carioca e, mais tarde, na sala de espera do Teatro Carlos Gomes com a orquestra do maestro Sebastião Cirino. Tocou ainda em muitas outra orquestras.
Em 1926 retoma os estudos de Direito, sem deixar a atividade de pianista. Dois anos depois é contratado pela orquestra do maestro Spina, de São Paulo, para uma temporada em Santos e Poços de Caldas. Nessa época, Ary resolve dedicar-se à composição. Compõe "Amor de mulato", "Cachorro quente" e "Oh! Nina", em parceria com Lamartine Babo, seu contemporâneo na Faculdade de Direito. Em 1929 obtém, finalmente, o bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais. Seu colega de Faculdade e grande incentivador, Mário Reis, grava "Vou a Penha" e "Vamos deixar de intimidades", que se tornou o primeiro sucesso popular. Nos anos 1930, escreveu as primeiras composições para o teatro musicado carioca. Aquarela do Brasil teve a primeira audição na voz de Aracy Cortes e regravada diversas vezes no Brasil e no exterior. A partir de 1943, manteve durante vários anos o programa A hora do calouro, na Rádio Cruzeiro do Sul do Rio de Janeiro, no qual revelou e incentivou novos talentos musicais. Também trabalhou como locutor esportivo (proporcionado momentos inusitados ao sair para comemorar os gols do seu time o CR Flamengo). Autor de centenas de composições em estilos variados, como choro, xote, marcha, foxtrote e samba. Entre outras canções, compôs Tabuleiro da baiana (1937) e Os Quindins de Yayá (1941), Boneca de piche, etc. Durante os a década de 40 e a década de 50 compôs vários dos sucessos consagrados por Carmen Miranda no cinema. Ao compor Aquarela do Brasil inaugurou o gênero samba-exaltação. (Fonte: Wikipédia)

Pixinguinha



Alfredo da Rocha Viana Filho, nascido aos 23 de abril de 1897 na cidade do Rio de Janeiro - RJ e falecido aos 17 de fevereiro de 1973, também na cidade do Rio de Janeiro. Foi um flautista, saxofonista, compositor, cantor, arranjador e regente brasileiro. Considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira, contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva. Em 1919, Pixinguinha formou o conjunto Oito Batutas, formado por Pixinguinha na flauta, João Pernambuco e Donga no violão, dentre outros músicos. Fez sucesso entre a elite carioca, tocando maxixes e choros e utilizando instrumentos até então só conhecidos nos subúrbios cariocas. Quando compôs "Carinhoso", entre 1916 e 1917 e "Lamentos" em 1928, que são considerados alguns dos choros mais famosos, Pixinguinha foi criticado e essas composições foram consideradas como tendo uma inaceitável influência do jazz, enquanto hoje em dia podem ser vistas como avançadas demais para a época. Além disso, "Carinhoso" na época não foi considerado choro, e sim uma polca. No dia 23 de abril comemora-se o Dia Nacional do Choro, em homenagem ao nascimento de Pixinguinha. (Fonte: Wikipédia)

Composições:

A pombinha (com Donga)
A vida é um buraco
Agüenta, seu Fulgêncio
Ai, eu queria (com Vidraça)
Ainda existe
Ainda me Recordo
Amigo do povo
Assim é que é
Benguelê
Bianca (com Andreoni)
Buquê de flores (com W. Falcão)
Cafezal em flor (com Eugênio Fonseca)
Carinhos
Carinhoso (com João de Barro)
Carnavá tá aí (com Josué de Barros)
Casado na orgia (com João da Baiana)
Casamento do coronel Cristino
Céu do Brasil (com Gomes Filho)
Chorei
Chorinho no parque São Jorge (com Salgado Filho)
Cochichando (com João de Barro e Alberto Ribeiro)
Conversa de crioulo (com Donga e João de Baiana)
Dança dos ursos
Dando topada
Desprezado
Displicente
Dominante
Dominó
Encantadora
Estou voltando
Eu sou gozado assim
Fala baixinho (com Hermínio Bello de Carvalho)
Festa de branco (com Baiano)
Foi muamba (com Índio)
Fonte abandonada (com Índio)
Fratenidade
Gargalhada
Gavião calçudo (com Cícero de Almeida)
Glória
Guiomar (com Baiano)
Há! hu! lá! ho! (com Donga e João da Baiana)
Harmonia das flores (com Herminio Bello de Carvalho)
Infantil
Iolanda
Isso é que é viver (com Herminio Bello de Carvalho)
Isto não se faz (com Herminio Bello de Carvalho)
Já andei (com Donga e João da Baiana)
Já te digo (com China)
Jardim de Ilara (com C. M. Costal)
Knock-out
Lamento
Lamentos (com Vinícius de Moraes)
Lá-ré
Leonor
Levante, meu nego
Lusitânia (com F. G. D. )
Mais quinze dias
Mama, meu netinho (com Jararaca)
Mamãe Isabé (com João da Baiana)
Marreco quer água
Meu coração não te quer (com E. Almeida)
Mi tristezas solo iloro
Mulata baiana (com Gastão Viana)
Mulher boêmia
Mundo melhor (com Vinícius de Moraes)
Não gostei dos teus olhos (com João da Baiana)
Não posso mais
Naquele tempo
Nasci pra domador (com Valfrido Silva)
No elevador
Noite e dia (com W. Falcão)
Nostalgia ao luar
Número um
O meu conselho
Os batutas (com Duque)
Os cinco companheiros
Os home implica comigo (com Carmen Miranda)
Onde foi Isabé
Oscarina
Paciente
Página de dor (com Índio)
Papagaio sabido (com C. Araújo)
Patrão, prenda seu gado (com Donga e João da Baiana)
Pé de mulata
Poema de raça (com Z. Reis e Benedito Lacerda)
Poética
Por vôce fiz o que pude (com Beltrão)
Pretenciosa
Promessa
Que perigo
Que querê (com Donga e João da Baiana)
Quem foi que disse
Raiado (com Gastão Viana)
Rancho abandonado (com Índio)
Recordando
Rosa (com Otávio de Sousa)
Rosa
Samba de fato (com Baiano)
Samba de nego
Samba do urubu
Samba fúnebre (com Vinícius de Moraes)
Samba na areia
Sapequinha
Saudade do cavaquinho (com Muraro)
Seresteiro
Sofres porque queres
Solidão
Sonho da Índia (com N. N. e Duque)
Stella (com de Castro e Sousa)
Teu aniversário
Teus ciúmes
Triangular
Tristezas não pagam dívidas
Um a zero (com Benedito Lacerda)
Um caso perdido
Uma festa de Nanã (com Gastão Viana) * Urubu
Vamos brincar
Variações sobre o urubu e o gavião
Vem cá! não vou!
Vi o pombo gemê (com Donga e João da Baiana)
Você é bamba (com Baiano)
Você não deve beber (com Manuel Ribeiro)
Vou pra casa
Xou Kuringa (com Donga e João da Baiana)
Yaô africano (com Gastão Viana)
Zé Barbino (com Jararaca)
Proezas de Solon
Vou Vivendo

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Cartola



Agenor de Oliveira, nascido aos 11 de outubro de 1908 na cidade do Rio de Janeiro-RJ e falecido aos 30 de novembro de 1980, também na cidade do Rio de Janeiro. Cantor, compositor e poeta brasileiro. Um dos sambistas que compunham a velha-guarda da escola de samba Estação Primeira de Mangueira. Compôs sozinho e em parcerias mais de quinhentas canções, como "As Rosas Não Falam", "Alvorada", "O Mundo é Um Moinho" e "O Sol Nascerá". Canções bastante elaboradas e letras com uma carga poética muito forte, foram sua grande marca. Ganhou o apelido de Cartola quando trabalhava como pedreiro. Era vaidoso e usava chapéu para proteger seus cabelos do cimento, e acabou sendo apelidado por seus amigos. Foi casado com Dona Zica e ao seu lado compõe seus maiores sucessos. Somente em 1974 aos 65 anos gravou seu primeiro disco, Cartola e faleceu em 1980 vitimado pelo câncer. (Fonte: Wikipédia)

Discografia:

Álbuns de estúdio
Cartola (1974)

Disfarça E Chora 2:06 (Cartola - Dalmo Casteli)
Sim 3:38 (Cartola - Oswaldo Martins)
Corra E Olhe O Céu 2:23 (Cartola - Dalmo Casteli)
Acontece 1:17 (Cartola)
Tive Sim 2:09 (Cartola)
O Sol Nascerá 1:42 (Cartola - Elton de Medeiros)
Alvorada 2:40 (Cartola - Carlos Cachaça - Hermínio B. de Carvalho)
Festa Da Vinda 1:59 (Cartola - Nuno Veloso)
Quem Me Vê Sorrindo 2:07 (Cartola - Carlos Cachaça) / intérprete(s): Cartola
Amor Proibido 2:37 (Cartola)
Ordenes E Farei 2:21 (Cartola - Aluizio)
Alegria 2:44 (Cartola)

Cartola (1976)

O Mundo É Um Moinho 3:53 (Cartola)
Minha 2:16 (Cartola)
Sala de Recepção 3:24
Não Posso Viver Sem Ela 2:40
Preciso Me Encontrar 2:57
Peito Vazio 2:50 (Cartola)
Aconteceu 2:46 (Cartola)
As Rosas Não Falam 2:51 (Cartola)
Sei Chorar 2:26 (Cartola)
Ensaboa 3:24 (Cartola)
Senhora Tentação 3:03 (Silas de Oliveira)
Cordas de Aço 2:15 (Cartola)

Verde Que Te Quero Rosa (1977)

Verde que te quero rosa 3:10 (Cartola - Castelo)
A canção que chegou 3:00 (Cartola - Nuno Veloso)
Autonomia 2:38 (Cartola)
Desfigurado 3:24 (Cartola)
Escurinha 1:49 (Geraldo Pereira - Arnaldo Passos)
Tempos idas 3:32 (Cartola - Carlos Cachaça)
Pranto de poeta 3:32 (Guilherme de Brito - Nelson Cavaquinho)
Grande Deus 3:10 (Cartola)
Fita meus olhos 2:46 (Cartola - Osvaldo Vasquez)
Que é feito de você 2:49 (Cartola)
Desta vez eu você 2:30 (Cartola)
Nós dois 2:36 (Cartola)


O inverno do meu tempo 2:40 (Cartola - Roberto Nascimento)
A cor da esperança 2:05 (Cartola - Roberto Nascimento)
Feriado na roça 2:34 (Cartola)
Ciência e arte 3:04 (Cartola - Carlos Cachaça)
Senões 2:30 (Cartola - Nuno Veloso)
Mesma estória 2:46 (Elton Medeiros)
Fim de estrada 2:16 (Cartola)
Enquanto Deus consentir 3:36 (Cartola)
Dê-me graças, senhora 3:14 (Cartola - Cláudio Jorge)
Evite meu amor 1:54 (Cartola)
Silêncio de um cipreste 2:45 (Cartola - Carlos Cachaça)
Bem feito 2:27 (Cartola)

Álbuns Ao Vivo
Cartola Ao Vivo (1982)

Noel Rosa



Noel de Medeiros Rosa, nascido aos 11 de dezembro de 1910 na cidade do Rio de Janeiro - RJ e falecido aos 4 de maio de 1937, também na cidade do Rio de Janeiro. Nasceu de um parto difícil em que o uso do fórceps pelo médico causou-lhe um afundamento da mandíbula que o marcou a vida toda. Criado em Vila Isabel, bairro carioca, filho do comerciante Manuel Garcia de Medeiros Rosa e da professora Martha de Medeiros Rosa, Noel era de família de classe média, tendo estudado no tradicional Colégio São Bento de 1923 a 1928. Aprendeu a tocar bandolim ainda adolescente e tomou gosto pela música. Logo passou para o violão e cedo tornou-se figua conhecida da boemia carioca. Suas primeiras composições vieram em 1929 com "Minha Viola" e "Toada do Céu", mas foi em 1930 que o sucesso chegou com o lançamento de "Com Que Roupa". Noel teve algumas namoradas e casou-se com Lindaura em 1934, mas sua paixão foi Ceci, a dama do cabaré. Mudou-se para Belo Horizonte para tratamento da tuberculose, no entanto acabaou falecendo vitimado pela doença em sua casa no bairro de Vila Isabel, Rio de Janeiro em 1937. (Fonte: Wikipédia)

Canções:

A.E.I.O.U. (com Lamartine Babo), 1931
Até amanhã 1932
Cem mil réis (com Vadico), 1936
Com que roupa? 1929
Conversa de botequim (com Vadico), 1935
Coração 1932
Cor de cinza 1933
Dama do cabaré 1934
De babado (com João Mina), 1936
É bom parar (com Rubens Soares), 1936
Feitiço da Vila (com Vadico), 1936
Feitio de oração (com Vadico), 1933
Filosofia (com André Filho), 1933
Fita amarela 1932
Gago apaixonado 1930
João Ninguém 1935
Minha viola 1929
Mulher Indigesta
Não tem tradução 1933
O orvalho vem caindo (com Kid Pepe), 1933
O x do problema 1936
Palpite infeliz 1935
Para me livrar do mal (com Ismael Silva), 1932
Pastorinhas (com João de Barro), 1934
Pela décima vez 1935
Pierrô apaixonado (com Heitor dos Prazeres), 1935
Positivismo (com Orestes Barbosa), 1933
Pra que mentir (com Vadico), 1937
Provei (com Vadico), 1936
Quando o samba acabou 1933
Quem dá mais? 1930
Quem ri melhor 1936
São coisas nossas 1936
Tarzan, o filho do alfaiate 1936
Três apitos 1933
Último desejo 1937
Você só...mente (com Hélio Rosa), 1933

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Chico Buarque
























Francisco Buarque de Hollanda, nascido aos 19 de junho de 1944 na cidade do Rio de Janeiro-RJ. Músico, dramaturgo e escritor brasileiro, filho do historiador Sérgio Buarque de Hollanda. Iniciou sua carreira na década de 1960 e em 1966 destacou-se, quando venceu o Festival de Música Popular Brasileira com a canção A Banda. Em 1969, com a crescente repressão da Ditadura Militar no Brasil, auto-exilou-se na Itália. Retornando ao Brasil tournou-se um dos artistas mais ativos na crítica política. Casou-se e separou-se de Marieta Severo, com quem teve três filhas: Sílvia, Helena e Luísa. É irmão das cantoras, Miucha, Ana de Hollanda e Cristina. (Fonte:Wikipédia)

Obra literária:

Fazenda Modelo
Chapeuzinho Amarelo
A bordo do Rui Barbosa (ilustrações de Vallandro Keating)
Estorvo (primeiro romance)
Benjamim
Budapeste

Discografia:

1966: Chico Buarque de Hollanda
1966: Morte e Vida Severina
1967: Chico Buarque de Hollanda vol. 2
1968: Chico Buarque de Hollanda (compacto)
1968: Chico Buarque de Hollanda vol. 3
1969: Umas e Outras (compacto)
1969: Chico Buarque na Itália
1970: Apesar de Você
1970: Per un Pugno di Samba
1970: Chico Buarque de Hollanda vol. 4
1971: Construção
1972: Quando o Carnaval Chegar
1972: Caetano e Chico Juntos e ao Vivo
1973: Chico Canta
1974: Sinal Fechado
1975: Chico Buarque & Maria Bethânia ao Vivo
1976: Meus Caros Amigos
1977: Cio da Terra compacto
1977: Os Saltimbancos
1977: Gota d'Água
1978: Chico Buarque
1979: Ópera do Malandro
1980: Vida
1980: Show 1º de Maio (compacto)
1981: Almanaque
1981: Saltimbancos Trapalhões
1982: Chico Buarque en Espanhol
1983: Para Viver um Grande Amor
1983: O Grande Circo Místico
1984: Chico Buarque
1985: O Corsário do Rei
1985: Ópera do Malandro
1985: Malandro
1986: Melhores Momentos de Chico & Caetano
1987: Francisco
1988: Dança da Meia-Lua
1989: Chico Buarque
1990: Chico Buarque ao vivo Paris Le Zenith
1993: Para Todos
1995: Uma Palavra
1997: Terra
1998: As Cidades
1998: Chico Buarque da Mangueira
1999: Chico ao Vivo
2001: Chico e as cidades (DVD)
2001: Cambaio
2002: Chico Buarque – Duetos
2003: Chico ou o país da delicadeza perdida (DVD)
2005: Meu Caro Amigo (DVD)
2005: A Flor da Pele (DVD)
2005: Vai passar (DVD)
2005: Anos Dourados (DVD)
2005: Estação Derradeira (DVD)
2005: Bastidores (DVD)
2006: O Futebol (DVD)
2006: Romance (DVD)
2006: Uma Palavra (DVD)
2006: Cinema (DVD)
2006: Saltimbancos (DVD)
2006: Roda Viva (DVD)
2006: Carioca (CD + DVD com o documentário Desconstrução)
2007: Carioca Ao Vivo
2007: Carioca Ao Vivo (DVD

terça-feira, 10 de junho de 2008

Victor Hugo
























Victor-Marie Hugo, nascido aos 26 de fevereiro de 1802 em Besançon - França e falecido aos 22 de maio de 1885 em Paris - França, foi um escritor e poeta francês com grande atuação política em seu país. Filho de Joseph Hugo e de Sophie Trébuchet passou sua infância em Paris e suas estadas em Nápoles - Itália e Espanha acabaram por influenciar profundamente sua obra. Em 1819, fundou com seus irmãos a revista Conservateur Littéraire e no mesmo ano ganhou o concurso da Académie des Jeux Floraux. Sua primeira publicação de poemas foi em 1822 com Odes, quanto estava com 20 anos. (Fonte: Wikipédia)

Obras: (Títulos no original francês)

Odes et Poésies Diverses (1822)
Nouvelles Odes (1824)
Bug-Jargal (1826)
Odes et Ballades (1826)
Cromwell (1827)
Les Orientales (1829)
Le Dernier jour d'un condamné (1829)
Hernani (1830)
Notre-Dame de Paris Nossa Senhora de Paris (1831)
Marion Delorme (1831)
Les Feuilles d'automne
Le Roi s'amuse (1832)
Lucrèce Borgia (1833)
Marie Tudor (1833)
Étude sur Mirabeau (1834)
Littérature et philosophie mêlées (1834)
Claude Gueux (1834)
Angelo (1835)
Les Chants du crépuscule (1835)
Les Voix intérieures (1837)
Ruy Blas (1838)
Les Rayons et les ombres (1840)
Le Rhin (1842)
Les Burgraves (1843)
Napoléon le Petit (1852)
Les Châtiments (1853)
Lettres à Louis Bonaparte (1855)
Les Contemplations (1856)
La Légende des siècles (1859)
Les Misérables (1862)
William Shakespeare (1864)
Les Chansons des rues et des bois (1865)
Les Travailleurs de la Mer (1866)
Paris-Guide (1867)
L'Homme qui rit (1869)
L'Année terrible (1872)
Quatrevingt-treize (1874)
Mes Fils (1874)
Actes et paroles - Avant l'exil (1875)
Actes et paroles - Pendant l'exil (1875)
Actes et paroles - Depuis l'exil (1876)
La Légende des Siècles 2e série (1877)
L'Art d'être grand-père (1877)
Histoire d'un crime - 1re partie (1877)
Histoire d'un crime - 2e partie (1878)
Le Pape (1878)
Religions et religion (1880)
L'Âne (1880)
Les Quatre vents de l'esprit (1881)
Torquemada (1882)
La Légende des siècles - Tome III (1883)
L'Archipel de la Manche (1883)
Œuvres posthumes
Théâtre en liberté (1886)
La fin de Satan (1886)
Choses vues - 1re série (1887)
Toute la lyre (1888)
Alpes et Pyrénées (1890)
Dieu (1891)
France et Belgique (1892)
Toute la lyre - nouvelle série (1893)
Correspondances - Tome I (1896)
Correspondances - Tome II (1898)
Les années funestes (1898)
Choses vues - 2e série (1900)
Post-scriptum de ma vie (1901)
Dernière Gerbe (1902)
Mille francs de récompense (1934)
Océan. Tas de pierres (1942)
Pierres (1951)
Mélancholia

Cecília Meireles
























Cecília Benevides de Carvalho Meireles, nascida aos 7 de janeiro de 1901 no Rio de Janeiro-RJ e falecida aos 9 de novembro de 1964, também no Rio de Janeiro-RJ, foi uma das grandes poetisas brasileiras.
Nasceu três meses após a morte do pai e perdeu a mãe antes de completar três anos de vida e a partir de então passou a ser criada pela avó portuguesa, D. Jacinta Garcia Benevides. Aos nove anos começou a escrever poesisas. Formou-se pela Escola Normal no Rio de Janeiro e como professora estudou línguas, literatura, música, folclore e teoria educacional. Aos dezoito anos de idade publicou seu primeiro livro de poesias (Espectro, 1919). (Fonte: Wikipédia)

Obras:

Espectros, 1919
Criança, meu amor, 1923
Nunca mais..., 1924
Poema dos Poemas, 1923
Baladas para El-Rei, 1925
O Espírito Vitorioso, 1935
Viagem, 1939
Vaga Música, 1942
Poetas Novos de Portugal, 1944
Mar Absoluto, 1945
Rute e Alberto, 1945
Rui — Pequena História de uma Grande Vida, 1948
Retrato Natural, 1949
Problemas de Literatura Infantil, 1950
Amor em Leonoreta, 1952
12 Noturnos de Holanda e o Aeronauta, 1952
Romanceiro da Inconfidência, 1953
Poemas Escritos na Índia, 1953
Batuque, 1953
Pequeno Oratório de Santa Clara, 1955
Pistóia, Cemitério Militar Brasileiro, 1955
Panorama Folclórico de Açores, 1955
Canções, 1956
Giroflê, Giroflá, 1956
Romance de Santa Cecília, 1957
A Bíblia na Literatura Brasileira, 1957
A Rosa, 1957
Obra Poética,1958
Metal Rosicler, 1960
Antologia Poética, 1963
Solombra, 1963
Ou Isto ou Aquilo, 1964
Escolha o Seu Sonho, 1964
Crônica Trovada da Cidade de San Sebastian do Rio de Janeiro, 1965
O Menino Atrasado, 1966
Poésie (versão francesa), 1967
Obra em Prosa - 6 Volumes - Rio de Janeiro, 1998
Inscrição na areia
Doze noturnos de holanda e o aeronauta 1952

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Eça de Queiroz



José Maria de Eça de Queirós, nascido aos 25 de novembro de 1945 em Póvoa de Varzim-Portugal e falecido aos 16 de agosto de 1900 em Paris-França. Considerado por muitos como o melhor escritor realista português do século XIX, era filho de Carolina Augusta Pereira d'Eça e José Maria Teixeira de Queirós, magistrado, formado em Direito por Coimbra. Aos dezesseis anos entrou para a Universidade de Coimbra onde, também, estudou direito. Seus primeiros trabalhos publicados, sob o nome de Prosas Bárbaras, foi como um folhetão na revista "Gazeta de Portugal". Suas obras foram traduzidos em aproximadamente 20 línguas e são bastante conhecidas no Brasil. (Fonte: Wikipédia)

Obras

O mistério da estrada de Sintra (1870)
O Crime do Padre Amaro (1875)
O primo Basílio (1878)
O mandarim (1880)
A relíquia (1887)
Os Maias (1888)
Uma campanha alegre (1890-91)
Correspondência de Fradique Mendes (1900)
A Ilustre Casa de Ramires (1900)
A cidade e as serras (1901, Póstumo)
Contos (1902, Póstumo)
Prosas bárbaras (1903, Póstumo)
Cartas de Inglaterra (1905, Póstumo)
Ecos de Paris (1905, Póstumo)
Cartas familiares e bilhetes de Paris (1907, Póstumo)
Notas contemporâneas (1909, Póstumo)
Últimas páginas(1912, Póstumo)
A capital (1925, Póstumo)
O conde d'Abranhos (1925, Póstumo)
Alves & Companhia (1925, Póstumo)
Correspondência (1925, Póstumo)
O Egipto (1926, Póstumo)
Cartas inéditas de Fradique Mendes (1929, Póstumo)
Páginas esquecidas (1929, Póstumo)
Eça de Queirós entre os seus - Cartas íntimas (1949, Póstumo)
A tragédia da rua das flores (sem data de referência)
As minas de Salomão (sem data de referência)
Adão e Eva no paraíso (sem data de referência)

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Gregório de Matos



Gregório de Matos e Guerra, nascido aos 7 de abril de 1623 em Salvador-BA e falecido aos 26 de novembro de 1696 em Recife-PE. Chamado de Boca do Inferno ou Boca da Brasa, foi um advogado e poeta brasileiro da época colonial. É considerado o maior poeta barroco do Brasil e um dos maiores poetas de Portugal.

Obra

Em 1850, o historiador Francisco Adolfo Varnhagen publicou 39 dos seus poemas na colectânea Florilégio da Poesia Brasileira (em Lisboa).

Afrânio Peixoto editou a restante obra, de 1923 a 1933, em seis volumes a cargo da Academia Brasileira de Letras, exceto a parte pornográfica que aparecerá publicada, por fim, em 1968, por James Amado.

A sua obra tinha um cunho bastante satírico e moderno para a época, além de chocar pelo teor erótico, de alguns de seus versos.

Entre seus grandes poemas está o "A cada canto um grande conselheiro", na qual critica os governantes da "cidade da Bahia" de sua época. Esta crítica é, no entanto, atemporal e universal - os "grandes conselheiros" não são mais que os indivíduos (políticos ou não) que "nos quer(em) governar cabana e vinha, não sabem governar sua cozinha, mas podem governar o mundo inteiro". A figura do "grande conselheiro" é a figura do hipócrita que aponta os pecados dos outros, sem olhar aos seus. Em resumo, é aquele que aconselha mas não segue os seus preceitos. (Fonte: Wikipédia)

Pablo Neruda



Neftali Ricardo Reyes Basolato, nascido aos 12 de julho de 1904 em Parral-Chile e falecido aos 23 de setembro de 1973 em Santiago-Chile. Poeta chileno e um dos maiores poetas da língua espanhola do século XX. Estudou pedagogia em francês na Universidade do Chile em 1921 e foi cônsul do Chile na Espanha de 1934 a 1938 e no México. Em 1945 foi eleito senador e recebeu o Prêmio Nacional de Literatura no Chile. Em 1965 recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Oxford, Grã-Bretanha. Em 1971 recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. (Fonte: Wikipédia)

Obras

-Crepusculario. Santiago, Ediciones Claridad, 1923.
-Veinte poemas de amor y una canción desesperada. Santiago, Nascimento, 1924.
-Tentativa del hombre infinito. Santiago, Nascimento, 1926.
-El habitante y su esperanza. Novela. Santiago, Nascimento, 1926. (prosa)
-Residencia en la tierra (1925-1931). Madrid, Ediciones del Arbol, 1935.
-España en el corazón. Himno a las glorias del pueblo en la guerra: (1936- 1937). Santiago, Ediciones Ercilla, 1937.
-Tercera residencia (1935-1945). Buenos Aires, Losada, 1947.
-Canto general. México, Talleres Gráficos de la Nación, 1950.
-Todo el amor. Santiago, Nascimento, 1953.
-Las uvas y el viento. Santiago, Nascimento, 1954.
-Odas elementales. Buenos Aires, Losada, 1954.
-Nuevas odas elementales. Buenos Aires, Losada, 1955.
-Tercer libro de las odas. Buenos Aires, Losada, 1957.
-Estravagario. Buenos Aires, Losada, 1958.
-Cien sonetos de amor (Cem Sonetos de Amor). Santiago, Ed. Universitaria, 1959.
-Navegaciones y regresos. Buenos Aires, Losada, 1959.
-Poesías: Las piedras de Chile. Buenos Aires, Losada, 1960.
-Cantos ceremoniales. Buenos Aires, Losada, 1961.
-Memorial de Isla Negra. Buenos Aires, Losada, 1964. 5 vols.
-Arte de pájaros. Santiago, Ediciones Sociedad de Amigos del Arte Contemporáneo, 1966.
-Fulgor y muerte de Joaquín Murieta. Santiago, Zig-Zag, 1967. (obra teatral)
-La Barcaola. Buenos Aires, Losada, 1967.
-Las manos del día. Buenos Aires, Losada, 1968.
-Fin del mundo. Santiago, Edición de la Sociedad de Arte Contemporáneo, 1969.
-Maremoto. Santiago, Sociedad de Arte Contemporáneo, 1970.
-La espada encendida. Buenos Aires, Losada, 1970.
-Discurso de Stockholm. Alpigrano, Italia, A. Tallone, 1972.
-Invitación al Nixonicidio y alabanza de la revolución chilena. Santiago, Empresa Editora Nacional Quimantú, 1973.
-Libro de las preguntas. Buenos Aires, Losada, 1974.
-Jardín de invierno. Buenos Aires, Losada, 1974.
-Confieso que he vivido. Memorias. Barcelona, Seix Barral, 1974. (autobiografía)
-Para nacer he nacido. Barcelona, Seix Barral, 1977.
-El río invisible. Poesía y prosa de juventud. Barcelona, Seix Barral, 1980.
-Obras completas. 3a. ed. aum. Buenos Aires, Losada, 1967. 2 vols.

Poema ao Rio de Janeiro (em Odes elementales 1954)

Rio de Janeiro, el agua
es tu bandera,
agita tus colores,
sopla y suena el el viento,
ciudad,
náyade negra,
de claridad sin fin,
de hirviente sombra,
de piedra con espuma
es tu tejido,
el lúcido abalance
el encendido ramo
de tus ojos.
...Oh Belleza,
oh, ciudadela
de piel forforecente,
granada,
de carne azul, oh diosa,
tatuada en sucesivas
Olas de ágata negra,
de tu desnuda estatua,
de tu hamaca marina,
el azul movimiento de tus pies arenosos,
sale un aroma de jazmín mojado
por el sudor, un ácido
relente
de cafetales y de fruterías
y poco a poco bajo tu diadema,
entre la duplicada maravilla
de tus senos,
entre cúpula y cúpula
de tu naturaleza
asoma el diente de la desventura,
la cancerosa cola
de la miseria humana,
en los cerros leprosos,
el racimo inclemente
de las vidas...

Adélia Prado



Adélia Luzia Prado Freitas, nascida aos 13 de dezembro de 1935 em Divinópolis-MG. Escritora que retrata o cotidiano em textos norteados pela sua fé cristã e marcados pelo aspecto lúdico, uma das características de seu estilo. Professora por formação, exerceu o magistério por 24 anos, até que sua carreira de escritora passou a ser sua atividade principal. Para a literatura brasileira, o surgimento de Adélia, representou a valorização do feminino nas letras, e da mulher como ser pensante; ela incorpora os papéis de intelectual e mãe, esposa e dona-de-casa, encontrando um equilíbrio entre feminino e feminismo. (Fonte: Wikipédia)

Obras

Poesia

Bagagem, Imago - 1975
O Coração Disparado, Nova Fronteira - 1978
Terra de Santa Cruz, Nova Fronteira - 1981
O Pelicano, Rio de Janeiro - 1987
A Faca no Peito, Rocco - 1988
Oráculos de Maio, Siciliano - 1999

Prosa

Solte os Cachorros, contos, Nova Fronteira - 1979
Cacos para um Vitral, Nova Fronteira - 1980
Os Componentes da Banda, Nova Fronteira - 1984
O Homem da Mão Seca, Siciliano - 1994
Manuscritos de Filipa, romance, Siciliano - 1999
Filandras, contos, Record - 2001

Antologia

Mulheres & Mulheres, Nova Fronteira - 1978
Palavra de Mulher, Fontana - 1979
Contos Mineiros, Ática - 1984
Poesia Reunida, Siciliano - 1991 (Bagagem, O Coração Disparado, Terra de Santa Cruz, O Pelicano e A Faca no Peito).
Antologia da Poesia Brasileira, Embaixada do Brasil em Pequim - 1994.
Prosa Reunida, Siciliano - 1999

Balé

A Imagem Refletida - Ballet do Teatro Castro Alves - Salvador - Bahia - Direção Artística de Antônio Carlos Cardoso. Poema escrito especialmente para a composição homônima de Gil Jardim.

Parcerias

A Lapinha de Jesus (em parceria com Lázaro Barreto) - Vozes - 1969
Caminhos de Solidariedade (em parceria com Lya Luft, Marcos Mendonça e outros) – Gente - 2001.

Obras traduzidas

Para o inglês
Adélia Prado: Thirteen Poems. Tradução de Ellen Watson. Suplemento do The American Poetry Review, jan/fev 1984.
The Headlong Heart (Poesias de Terra de Santa Cruz, O coração Disparado e Bagagem). Tradução de Ellen Watson, New York, 1988, Livingston University Press.
The Alphabet in the Park (O Alfabeto no Parque). Tradução de Ellen Watson, Middletown, Wesleyan University Press, 1990.

Para o epanhol
El Corazón Disparado (O Coração Disparado). Tradução de Cláudia Schwartez e Fernando Roy, Buenos Aires, Leviantan, 1994.
Bagagem. Tradução de José Francisco Navarro Huamán. México, Universidade Ibero-Americana, a sair.

Participação em antologias
Assis Brasil (org.). A Poesia Mineira no Século XX. Imago, 1998.
Hortas, Maria de Lurdes (org.). Palavra de Mulher, Fontoura, 1989.
"Sem Enfeite Nenhum". In Prado Adélia et alii. Contos Mineiros. Ática, 1984.

Referências a Adélia na obra de Rubem Alves
A Festa de Babette
Cozinha
Sob o Feitiço dos Livros
A Arte de Produzir Fome

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Carlos Drummond de Andrade



Carlos Drummond de Andrade, nascido aos 31 de outubro de 1902 em Itabira-MG e falecido aos 17 de agosto de 1987 no Rio de Janeiro-RJ. Poeta, contista e cronista brasileiro. Formado em farmácia, com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista" para divulgar o modernismo no Brasil. Durante a maior parte de sua vida foi funcionário público e além de poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas. Drummond, como os modernistas, proclama a liberdade das palavras, uma libertação do idioma que autoriza a modelação poética à margem das convenções atuais. (Fonte: Wikipédia)

Obras

Poesia

Alguma Poesia (1930)
Brejo das Almas (1934)
Sentimento do Mundo (1940)
José (1942)
A Rosa do Povo (1945)
Claro Enigma (1951)
Fazendeiro do ar (1954)
Quadrilha (1954)
Viola de Bolso (1955)
Lição de Coisas (1964)
Boitempo (1968)
A falta que ama (1968)
Nudez (1968)
As Impurezas do Branco (1973)
Menino Antigo (Boitempo II) (1973)
A Visita (1977)
Discurso de Primavera (1977)
Algumas Sombras (1977)
O marginal clorindo gato (1978)
Esquecer para Lembrar (Boitempo III) (1979)
A Paixão Medida (1980)
Caso do Vestido (1983)
Corpo (1984)
Amar se aprende amando (1985)
Poesia Errante (1988)
O Amor Natural (1992)
Farewell (1996)
Os ombros suportam o mundo
Futebol a arte (1970)

Antologia poética

50 poemas escolhidos pelo autor (1956)
Antologia Poética (1962)
Antologia Poética (1965)
Seleta em Prosa e Verso (1971)
Amor, Amores (1975)
Carmina drummondiana (1982)
Boitempo I e Boitempo II (1987)
A última pedra no meu caminho ( 1950)
Minha morte(1987)

Infantis

O Elefante (1983)
História de dois amores (1985)
O pintinho (1988)

Prosa

Confissões de Minas (1944)
Contos de Aprendiz (1951)
Passeios na Ilha (1952)
Fala, amendoeira (1957)
A bolsa & a vida (1962)
Cadeira de balanço (1966)
Caminhos de João Brandão (1970)
O poder ultrajovem e mais 79 textos em prosa e verso (1972)
De notícias & não-notícias faz-se a crônica (1974)
Os dias lindos (1977)
70 historinhas (1978)
Contos plausíveis (1981)
Boca de luar (1984)
O observador no escritório (1985)
Tempo vida poesia (1986)
Moça deitada na grama (1987)
O avesso das coisas (1988)
Auto-retrato e outras crônicas (1989)
As histórias das muralhas (1989)

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Sidney Sheldon



Sidney Schechtel, nascido aos 11 de fevereiro de 1917 em Chigago-Estados Unidos e falecido aos 30 de janeiro de 2007 em Los Angeles-Estados Unidos. Filho de pai judeu alemão e mãe judia russa, iniciou sua carreira em Hollywood como revisor de roteiros em 1937, além de colaborador em inúmeros filmes de segunda linha. Após a Segunda Guerra Mundial, época em que prestou o serviço militar, voltou à vida civil e começou a escrever musicais para a Brodway, além de roteiros para a MGM e Paramount Pictures. É o criador das séries telvisivas Jeannie é um Gênio e Casal 20. Em 1969 lançou seu primeiro romance, A Outra Face, e a partir daí escreveu diversos outros títulos de sucesso, chegando a vender mais de 300 milhões de livros em todo o mundo. É atualmente o autor mais troduzido em todo o planeta. (Fonte: Wikipédia)

Obras Publicadas

terça-feira, 15 de abril de 2008

Hermann Hesse


Hermann Hesse nascido aos 2 de julho de 1877 em Caw, Württemberg, Alemanha e falecido aos 9 de agosto de 1962 em Montagnola, Tessino, Suiça. Escritor alemão, emigrou para a Suiça em 1912 e em 1913. Filho de pais missionários protestantes que tinham pregado o cristianismo na Índia, procurou construir sua própria filosofia, a partir de sua revolta pessoal em (Peter Camenzind, 1904) e de sua interpretação pessoal das correntes filosóficas do Oriente em (Sidarta), e em especial em O Lobo da Estepe (1927), que é também uma crítica contra o militarismo e o revanchismo vigente na sua terra natal depois da Primeira Guerra Mundial. Esta postura corajosa o fez bastante popular na Alemanha do pós-guerra, depois da queda do nazismo.
Em 1946 ganhou o Prêmio Nobel de Literatura, pelo livro O Jogo das Contas de Vidro. (Fonte: Wikipédia)

Obras

1898 Canções românticas
1899 Eine Stunde hinter Mitternacht
1903 Peter Camenzind, romance
1904 Bocaccio, biografia
1904 Francisco de Assis, biografia
1905 Debaixo das rodas (Unterm Rad), romance
1907 Diesseits, cinco contos
1908 Nachbarn, cinco contos
1910 Gertrud, romance
1911 Unterwegs, poesias
1912 Umwege, contos
1913 Aus Indien
1915 Musik des Einsamen, poesias
1919 Demian, romance
1920 Blick ins Chaos, Aufsätze
1922 Sidarta (romance) (Siddhartha), romance
1923 Trost der Nacht, poesias
1927 O Lobo da Estepe (Der Steppenwolf), romance
1928 Betrachtungen
1928 Krisis, diário
1930 Narciso e Goldmund, (Narziss und Goldmund), romance
1931 Web nach Innen, quatro contos
1937 Neue Gedichte
Correspondência com Romain Rolland
1943 O Jogo das Contas de Vidro, romance
1946 Dank an Goethe
1946 Der Europäer, considerações
1949 Knulp, romance
1952 - 1957 Obras Compiladas, 7 vol Contos
Este lado da vida, romance,
O livro das fábulas, romance,
Pequeno mundo
Rosshalde
1955 Beschwörungen, prosa tardia
1959 Viagem ao Oriente (Die Morgenlandfahrt), romance

Joaquim Manuel de Macedo


Joaquim Manuel de Macedo, nascido aos 24 de junho de 1820 em Itaboraí-RJ e falecido aos 11 de abril de 1882 no Rio de Janeiro-RJ. Foi um médico e escritor brasileiro, além de jornalista, professor de Geografia e História do Brasil. É considerado pelos críticos um dos maiores escritores do Romantismo. Foi membro do Conselho Diretor de Instrução da Corte em 1866, abandonou a medicina e criou uma forte ligação com Dom Pedro II e com a Família Imperial Brasileira, chegando a ser receptor e professor dos filhos da Princesa Isabel. (Fonte: Wikipédia)

Obras

Romances


A carteira do meu tio (1855)
Memórias do sobrinho do meu tio (1867-1868)

Dramas

O cego (1845)
Cobé (1849)
Lusbela (1863)

Comédias

O fantasma branco (1856)
O primo da Califórnia (1858)
Luxo e vaidade (1860)
A torre em concurso (1863)
Cincinato quebra-louças (1873)

Poesia

A nebulosa (1857)

segunda-feira, 14 de abril de 2008

José Saramago



José de Sousa Saramago, nascido aos 16 de novembro de 1922 em Azinhaga-Portugal, é um escritor, roteirista, jornalista e poeta português, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1998. Saramago é conhecido pelo seu ateísmo e iberismo (movimento que propõe a aproximação das relações entre Portugal e Espanha), e é membro do Partido Comunista Português. Foi diretor do jornal português bicentenário Diário de Notícias, é casado com a espanhola Pilar del Rio e atualmente vive em Lanzarote, nas Ilhas Canárias. (Fonte: Wikipédia)
Obras
Poesia

Os poemas possíveis, 1966
Provavelmente alegria, 1970
O ano de 1993, 1975

Crônicas
Deste mundo e do outro, 1971
A bagagem do viajante, 1973
As opiniões que o DL teve, 1974
Os apontamentos, 1976

Viagens
Viagem a Portugal, 1981

Peças de teatro
A noite, 1979
Que farei com este livro?, 1980
A segunda vida de Francisco de Assis, 1987
In Nomine Dei, 1993
Don Giovanni ou O dissoluto absolvido, 2005

Contos
Objecto quase, 1978
Poética dos cinco sentidos - O ouvido, 1979
O conto da ilha desconhecida, 1997

Romances

domingo, 13 de abril de 2008

Agatha Christie



Agatha May Clarissa Christie, nascida aos 15 de setembro de 1890 em Torquay e falecida aos 12 de janeiro de 1976 em Wallingford-Inglaterra. Romancista policial britânica e autora de mais de oitenta livros, é conhecida com a Rainha do Crime e Duquesa da Morte. Seus livros venderam mais de um bilhão de cópias em ingles, além de outro bilhão, em outras línguas. Ela é a autora mais publicada de todos os tempos em qualquer idioma, somente ultrapassada pela Bíblia, e mais que Shakespeare. Sua obra prima, O Assassinato de Roger Ackroyd, foi escrita em 1926 e foi o primeiro de seus livros a ser dramatizado, sob o nome de Alibi, e a fazer sucesso no West End de Londres. Deixou uma fortuna calculada em 2o milhões de dólares, e hoje, seu neto Mathew Prichard detém os direitos sobre sua obra. (Fonte: Wikipédia)

Obras

O Misterioso Caso de Styles 1920
O Inimigo Secreto 1922
Crime no Campo de Golfe 1923
O Homem do Terno Marrom 1924
Poirot Investiga 1924
O Segredo de Chimneys 1925
O Assassinato de Roger Ackroyd 1926
Os Quatro Grandes 1927
O Mistério do Trem Azul 1928
Sócios no Crime 1929
O Mistério dos Sete Relógios 1929
Crime no Vicariato 1930
O Misterioso Sr. Quin 1930
O Cadáver Atrás do Biombo 1930
Um Furo Jornalístico 1931
A Morte do Almirante 1931
O Mistério de Sittaford 1931
A Casa do Penhasco 1932
O Cão da Morte 1933
Treze à Mesa 1933
Os Treze Enigmas 1933
Assassinato no Expresso do Oriente 1934
O Detetive Parker Pyne 1934
O Mistério de Listerdale 1934
Por que Não Pediram à Evans? 1934
Tragédia em Três Atos 1935
Morte nas Nuvens 1935
Os Crimes ABC 1936
Morte na Mesopotâmia 1936
Cartas na Mesa 1936
Assassinato no Beco 1937
Morte no Nilo 1937
Poirot Perde uma Cliente 1937
Encontro com a Morte 1938
O Caso dos Dez Negrinhos 1939
É Fácil Matar 1939
O Natal de Poirot 1938
O Misterio da Regata e Outras Histórias 1939
Cipreste Triste 1940
Morte na Praia 1941
M ou N? 1941
Uma Dose Mortal 1940
Um Cadaver na Biblioteca 1942
Os Cinco Porquinhos 1943
A Mão Misteriosa 1942
Hora Zero 1944
Um Brinde de Cianureto 1945
E no Final a Morte 1945
A Mansão Hollow 1946
Os Trabalhos de Hércules 1947
Seguindo a Correnteza 1948
Testemunha de Acusação 1948
A Casa Torta 1949
Os Três Ratos Cegos e Outras Histórias 1950
Convite para um Homicídio 1950
Aventura em Bagdá 1951
Um Passe de Mágica 1952
A Morte da Sra. McGinty 1952
Cem Gramas de Centeio 1953
Depois do Funeral 1953