Mostrando postagens com marcador Gabriel Garcia Márquez. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Gabriel Garcia Márquez. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Gabriel García Márquez


Gabriel José García Márquez, nascido em Aracataca, aos 6 de março de 1927 e falecido na Cidade do México, aos 17 de abril de 2014), foi um escritor, jornalista, editor, ativista e político colombiano. Considerado um dos autores mais importantes do século XX, foi um dos escritores mais admirados e traduzidos no mundo, com mais de 40 milhões de livros vendidos em 36 idiomas. Foi laureado com o Prêmio Internacional Neustadt de Literatura em 1972, e o Nobel de Literatura de 1982 pelo conjunto de sua obra que, entre outros livros, inclui o aclamado Cem Anos de Solidão. Foi o maior representante do que ficou conhecido como realismo mágico na literatura latino-americana. Viajou muito pela Europa e viveu até à morte no México. Era pai do cineasta Rodrigo García. Seus livros alcançaram repercussão na Europa nos anos 1960 e 1970. Seus livros refletiam sobre os rumos políticos e sociais da América Latina, e, de maneira mais abrangente, sobre a condição humana, especialmente da solidão. Afirmou o autor que toda sua obra foi um esforço em escrever um único livro: O livro da solidão. Teve como seu primeiro trabalho o romance La Hojarasca (A revoada; ou O enterro do diabo, em algumas edições em português), publicado em 1955. O livro Relato de um náufrago, que conta a história verídica do naufrágio de Luis Alejandro Velasco, foi publicado em edições semanais no El Espectador, e só foi publicada em formato de livro anos depois, sem que o autor soubesse. Em 1961, publicou Ninguém escreve ao coronel, obra que, embora tenha representado um grande avanço no sentido de alcançar o domínio estrutural do romance, ainda não prenunciava o modo maravilhoso que iria guiar seus romances futuros. Ainda em 1962, publica outro romance, O veneno da madrugada, além de outro volume de contos, Os funerais da Mamãe Grande. Até então, a fama de García Márquez enquanto narrador estava circunscrita ao meio literário colombiano. Somente em 1967, quando publica Cem Anos de Solidão - obra prima que narra a história da família Buendía na cidade fictícia de Macondo, desde sua fundação até a sétima geração -, considerado um marco da literatura latino-americana e exemplo maior do estilo a partir de então denominado "Realismo Fantástico", é que o autor começa a ter seu talento reconhecido mundialmente. Aclamado instantaneamente como um dos maiores romances do século XX, Cem anos de solidão garantiu que a expectativa sobre os livros de García Márquez, daí em diante, fosse sempre a máxima possível. Ao sucesso absoluto de Cem Anos de Solidão seguiu-se a publicação de um outro volume de contos, A incrível e triste história da Cândida Erêndira e sua avó desalmada (1972), mais uma obra que exercitava o modo do real-maravilloso (como conceituara Alejo Carpentier). Depois de anos sem publicar nenhum romance, García Márquez escreveu aquele que considera como seu maior logro literário, O outono do patriarca (1975), livro que relata a história de um ditador sul-americano, com contornos prototípicos, que vive a situação absurda e solitária do "poder total". De tal maneira o livro foi bem-sucedido do ponto de vista da observação da alma interior daquele que detém o poder, que mereceu do general Omar Torrijos, que comandou o Panamá em estado de exceção de 1968 até 1981, a afirmação de que “’O seu melhor livro é O outono do patriarca: todos somos assim como você diz’”. Em 1981, publica novo romance, Crônica de uma morte anunciada, baseado na trágica história acontecida a Santiago Nasar, assassinado em frente à sua casa, depois de sua morte ter sido anunciada, sem que soubesse, a toda a cidade. Seu último grande livro foi O amor nos tempos do cólera, publicado em 1985, após ter sido laureado com o prêmio Nobel de Literatura, em 1982. O livro narra a história do amor de Florentino Ariza por Fermina Daza, livremente inspirado na história dos pais de García Márquez. Suas novelas e histórias curtas o levaram ao Nobel de Literatura em 1982. Em 2002, publicou sua autobiografia Viver para contar, logo após ter sido diagnosticado um câncer linfático. García Marquéz apontou, entre outros, como seus mestres os escritores estadunidenses William Faulkner e Ernest Hemingway.

Fonte e biografia completa em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gabriel_Garc%C3%ADa_M%C3%A1rquez