segunda-feira, 21 de abril de 2008

Eça de Queiroz



José Maria de Eça de Queirós, nascido aos 25 de novembro de 1945 em Póvoa de Varzim-Portugal e falecido aos 16 de agosto de 1900 em Paris-França. Considerado por muitos como o melhor escritor realista português do século XIX, era filho de Carolina Augusta Pereira d'Eça e José Maria Teixeira de Queirós, magistrado, formado em Direito por Coimbra. Aos dezesseis anos entrou para a Universidade de Coimbra onde, também, estudou direito. Seus primeiros trabalhos publicados, sob o nome de Prosas Bárbaras, foi como um folhetão na revista "Gazeta de Portugal". Suas obras foram traduzidos em aproximadamente 20 línguas e são bastante conhecidas no Brasil. (Fonte: Wikipédia)

Obras

O mistério da estrada de Sintra (1870)
O Crime do Padre Amaro (1875)
O primo Basílio (1878)
O mandarim (1880)
A relíquia (1887)
Os Maias (1888)
Uma campanha alegre (1890-91)
Correspondência de Fradique Mendes (1900)
A Ilustre Casa de Ramires (1900)
A cidade e as serras (1901, Póstumo)
Contos (1902, Póstumo)
Prosas bárbaras (1903, Póstumo)
Cartas de Inglaterra (1905, Póstumo)
Ecos de Paris (1905, Póstumo)
Cartas familiares e bilhetes de Paris (1907, Póstumo)
Notas contemporâneas (1909, Póstumo)
Últimas páginas(1912, Póstumo)
A capital (1925, Póstumo)
O conde d'Abranhos (1925, Póstumo)
Alves & Companhia (1925, Póstumo)
Correspondência (1925, Póstumo)
O Egipto (1926, Póstumo)
Cartas inéditas de Fradique Mendes (1929, Póstumo)
Páginas esquecidas (1929, Póstumo)
Eça de Queirós entre os seus - Cartas íntimas (1949, Póstumo)
A tragédia da rua das flores (sem data de referência)
As minas de Salomão (sem data de referência)
Adão e Eva no paraíso (sem data de referência)

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Gregório de Matos



Gregório de Matos e Guerra, nascido aos 7 de abril de 1623 em Salvador-BA e falecido aos 26 de novembro de 1696 em Recife-PE. Chamado de Boca do Inferno ou Boca da Brasa, foi um advogado e poeta brasileiro da época colonial. É considerado o maior poeta barroco do Brasil e um dos maiores poetas de Portugal.

Obra

Em 1850, o historiador Francisco Adolfo Varnhagen publicou 39 dos seus poemas na colectânea Florilégio da Poesia Brasileira (em Lisboa).

Afrânio Peixoto editou a restante obra, de 1923 a 1933, em seis volumes a cargo da Academia Brasileira de Letras, exceto a parte pornográfica que aparecerá publicada, por fim, em 1968, por James Amado.

A sua obra tinha um cunho bastante satírico e moderno para a época, além de chocar pelo teor erótico, de alguns de seus versos.

Entre seus grandes poemas está o "A cada canto um grande conselheiro", na qual critica os governantes da "cidade da Bahia" de sua época. Esta crítica é, no entanto, atemporal e universal - os "grandes conselheiros" não são mais que os indivíduos (políticos ou não) que "nos quer(em) governar cabana e vinha, não sabem governar sua cozinha, mas podem governar o mundo inteiro". A figura do "grande conselheiro" é a figura do hipócrita que aponta os pecados dos outros, sem olhar aos seus. Em resumo, é aquele que aconselha mas não segue os seus preceitos. (Fonte: Wikipédia)

Pablo Neruda



Neftali Ricardo Reyes Basolato, nascido aos 12 de julho de 1904 em Parral-Chile e falecido aos 23 de setembro de 1973 em Santiago-Chile. Poeta chileno e um dos maiores poetas da língua espanhola do século XX. Estudou pedagogia em francês na Universidade do Chile em 1921 e foi cônsul do Chile na Espanha de 1934 a 1938 e no México. Em 1945 foi eleito senador e recebeu o Prêmio Nacional de Literatura no Chile. Em 1965 recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Oxford, Grã-Bretanha. Em 1971 recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. (Fonte: Wikipédia)

Obras

-Crepusculario. Santiago, Ediciones Claridad, 1923.
-Veinte poemas de amor y una canción desesperada. Santiago, Nascimento, 1924.
-Tentativa del hombre infinito. Santiago, Nascimento, 1926.
-El habitante y su esperanza. Novela. Santiago, Nascimento, 1926. (prosa)
-Residencia en la tierra (1925-1931). Madrid, Ediciones del Arbol, 1935.
-España en el corazón. Himno a las glorias del pueblo en la guerra: (1936- 1937). Santiago, Ediciones Ercilla, 1937.
-Tercera residencia (1935-1945). Buenos Aires, Losada, 1947.
-Canto general. México, Talleres Gráficos de la Nación, 1950.
-Todo el amor. Santiago, Nascimento, 1953.
-Las uvas y el viento. Santiago, Nascimento, 1954.
-Odas elementales. Buenos Aires, Losada, 1954.
-Nuevas odas elementales. Buenos Aires, Losada, 1955.
-Tercer libro de las odas. Buenos Aires, Losada, 1957.
-Estravagario. Buenos Aires, Losada, 1958.
-Cien sonetos de amor (Cem Sonetos de Amor). Santiago, Ed. Universitaria, 1959.
-Navegaciones y regresos. Buenos Aires, Losada, 1959.
-Poesías: Las piedras de Chile. Buenos Aires, Losada, 1960.
-Cantos ceremoniales. Buenos Aires, Losada, 1961.
-Memorial de Isla Negra. Buenos Aires, Losada, 1964. 5 vols.
-Arte de pájaros. Santiago, Ediciones Sociedad de Amigos del Arte Contemporáneo, 1966.
-Fulgor y muerte de Joaquín Murieta. Santiago, Zig-Zag, 1967. (obra teatral)
-La Barcaola. Buenos Aires, Losada, 1967.
-Las manos del día. Buenos Aires, Losada, 1968.
-Fin del mundo. Santiago, Edición de la Sociedad de Arte Contemporáneo, 1969.
-Maremoto. Santiago, Sociedad de Arte Contemporáneo, 1970.
-La espada encendida. Buenos Aires, Losada, 1970.
-Discurso de Stockholm. Alpigrano, Italia, A. Tallone, 1972.
-Invitación al Nixonicidio y alabanza de la revolución chilena. Santiago, Empresa Editora Nacional Quimantú, 1973.
-Libro de las preguntas. Buenos Aires, Losada, 1974.
-Jardín de invierno. Buenos Aires, Losada, 1974.
-Confieso que he vivido. Memorias. Barcelona, Seix Barral, 1974. (autobiografía)
-Para nacer he nacido. Barcelona, Seix Barral, 1977.
-El río invisible. Poesía y prosa de juventud. Barcelona, Seix Barral, 1980.
-Obras completas. 3a. ed. aum. Buenos Aires, Losada, 1967. 2 vols.

Poema ao Rio de Janeiro (em Odes elementales 1954)

Rio de Janeiro, el agua
es tu bandera,
agita tus colores,
sopla y suena el el viento,
ciudad,
náyade negra,
de claridad sin fin,
de hirviente sombra,
de piedra con espuma
es tu tejido,
el lúcido abalance
el encendido ramo
de tus ojos.
...Oh Belleza,
oh, ciudadela
de piel forforecente,
granada,
de carne azul, oh diosa,
tatuada en sucesivas
Olas de ágata negra,
de tu desnuda estatua,
de tu hamaca marina,
el azul movimiento de tus pies arenosos,
sale un aroma de jazmín mojado
por el sudor, un ácido
relente
de cafetales y de fruterías
y poco a poco bajo tu diadema,
entre la duplicada maravilla
de tus senos,
entre cúpula y cúpula
de tu naturaleza
asoma el diente de la desventura,
la cancerosa cola
de la miseria humana,
en los cerros leprosos,
el racimo inclemente
de las vidas...

Adélia Prado



Adélia Luzia Prado Freitas, nascida aos 13 de dezembro de 1935 em Divinópolis-MG. Escritora que retrata o cotidiano em textos norteados pela sua fé cristã e marcados pelo aspecto lúdico, uma das características de seu estilo. Professora por formação, exerceu o magistério por 24 anos, até que sua carreira de escritora passou a ser sua atividade principal. Para a literatura brasileira, o surgimento de Adélia, representou a valorização do feminino nas letras, e da mulher como ser pensante; ela incorpora os papéis de intelectual e mãe, esposa e dona-de-casa, encontrando um equilíbrio entre feminino e feminismo. (Fonte: Wikipédia)

Obras

Poesia

Bagagem, Imago - 1975
O Coração Disparado, Nova Fronteira - 1978
Terra de Santa Cruz, Nova Fronteira - 1981
O Pelicano, Rio de Janeiro - 1987
A Faca no Peito, Rocco - 1988
Oráculos de Maio, Siciliano - 1999

Prosa

Solte os Cachorros, contos, Nova Fronteira - 1979
Cacos para um Vitral, Nova Fronteira - 1980
Os Componentes da Banda, Nova Fronteira - 1984
O Homem da Mão Seca, Siciliano - 1994
Manuscritos de Filipa, romance, Siciliano - 1999
Filandras, contos, Record - 2001

Antologia

Mulheres & Mulheres, Nova Fronteira - 1978
Palavra de Mulher, Fontana - 1979
Contos Mineiros, Ática - 1984
Poesia Reunida, Siciliano - 1991 (Bagagem, O Coração Disparado, Terra de Santa Cruz, O Pelicano e A Faca no Peito).
Antologia da Poesia Brasileira, Embaixada do Brasil em Pequim - 1994.
Prosa Reunida, Siciliano - 1999

Balé

A Imagem Refletida - Ballet do Teatro Castro Alves - Salvador - Bahia - Direção Artística de Antônio Carlos Cardoso. Poema escrito especialmente para a composição homônima de Gil Jardim.

Parcerias

A Lapinha de Jesus (em parceria com Lázaro Barreto) - Vozes - 1969
Caminhos de Solidariedade (em parceria com Lya Luft, Marcos Mendonça e outros) – Gente - 2001.

Obras traduzidas

Para o inglês
Adélia Prado: Thirteen Poems. Tradução de Ellen Watson. Suplemento do The American Poetry Review, jan/fev 1984.
The Headlong Heart (Poesias de Terra de Santa Cruz, O coração Disparado e Bagagem). Tradução de Ellen Watson, New York, 1988, Livingston University Press.
The Alphabet in the Park (O Alfabeto no Parque). Tradução de Ellen Watson, Middletown, Wesleyan University Press, 1990.

Para o epanhol
El Corazón Disparado (O Coração Disparado). Tradução de Cláudia Schwartez e Fernando Roy, Buenos Aires, Leviantan, 1994.
Bagagem. Tradução de José Francisco Navarro Huamán. México, Universidade Ibero-Americana, a sair.

Participação em antologias
Assis Brasil (org.). A Poesia Mineira no Século XX. Imago, 1998.
Hortas, Maria de Lurdes (org.). Palavra de Mulher, Fontoura, 1989.
"Sem Enfeite Nenhum". In Prado Adélia et alii. Contos Mineiros. Ática, 1984.

Referências a Adélia na obra de Rubem Alves
A Festa de Babette
Cozinha
Sob o Feitiço dos Livros
A Arte de Produzir Fome