sexta-feira, 18 de abril de 2008

Adélia Prado



Adélia Luzia Prado Freitas, nascida aos 13 de dezembro de 1935 em Divinópolis-MG. Escritora que retrata o cotidiano em textos norteados pela sua fé cristã e marcados pelo aspecto lúdico, uma das características de seu estilo. Professora por formação, exerceu o magistério por 24 anos, até que sua carreira de escritora passou a ser sua atividade principal. Para a literatura brasileira, o surgimento de Adélia, representou a valorização do feminino nas letras, e da mulher como ser pensante; ela incorpora os papéis de intelectual e mãe, esposa e dona-de-casa, encontrando um equilíbrio entre feminino e feminismo. (Fonte: Wikipédia)

Obras

Poesia

Bagagem, Imago - 1975
O Coração Disparado, Nova Fronteira - 1978
Terra de Santa Cruz, Nova Fronteira - 1981
O Pelicano, Rio de Janeiro - 1987
A Faca no Peito, Rocco - 1988
Oráculos de Maio, Siciliano - 1999

Prosa

Solte os Cachorros, contos, Nova Fronteira - 1979
Cacos para um Vitral, Nova Fronteira - 1980
Os Componentes da Banda, Nova Fronteira - 1984
O Homem da Mão Seca, Siciliano - 1994
Manuscritos de Filipa, romance, Siciliano - 1999
Filandras, contos, Record - 2001

Antologia

Mulheres & Mulheres, Nova Fronteira - 1978
Palavra de Mulher, Fontana - 1979
Contos Mineiros, Ática - 1984
Poesia Reunida, Siciliano - 1991 (Bagagem, O Coração Disparado, Terra de Santa Cruz, O Pelicano e A Faca no Peito).
Antologia da Poesia Brasileira, Embaixada do Brasil em Pequim - 1994.
Prosa Reunida, Siciliano - 1999

Balé

A Imagem Refletida - Ballet do Teatro Castro Alves - Salvador - Bahia - Direção Artística de Antônio Carlos Cardoso. Poema escrito especialmente para a composição homônima de Gil Jardim.

Parcerias

A Lapinha de Jesus (em parceria com Lázaro Barreto) - Vozes - 1969
Caminhos de Solidariedade (em parceria com Lya Luft, Marcos Mendonça e outros) – Gente - 2001.

Obras traduzidas

Para o inglês
Adélia Prado: Thirteen Poems. Tradução de Ellen Watson. Suplemento do The American Poetry Review, jan/fev 1984.
The Headlong Heart (Poesias de Terra de Santa Cruz, O coração Disparado e Bagagem). Tradução de Ellen Watson, New York, 1988, Livingston University Press.
The Alphabet in the Park (O Alfabeto no Parque). Tradução de Ellen Watson, Middletown, Wesleyan University Press, 1990.

Para o epanhol
El Corazón Disparado (O Coração Disparado). Tradução de Cláudia Schwartez e Fernando Roy, Buenos Aires, Leviantan, 1994.
Bagagem. Tradução de José Francisco Navarro Huamán. México, Universidade Ibero-Americana, a sair.

Participação em antologias
Assis Brasil (org.). A Poesia Mineira no Século XX. Imago, 1998.
Hortas, Maria de Lurdes (org.). Palavra de Mulher, Fontoura, 1989.
"Sem Enfeite Nenhum". In Prado Adélia et alii. Contos Mineiros. Ática, 1984.

Referências a Adélia na obra de Rubem Alves
A Festa de Babette
Cozinha
Sob o Feitiço dos Livros
A Arte de Produzir Fome

Um comentário:

Unknown disse...

O que atrai em Adélia é que quanto mais sua obra cresce em qualidade e em extensão, mais comprimido torna-se seu campo de observação.
Quando estive em apartamentos em Buenos Aires , levei um livro dela para ler nos momentos livres.