domingo, 7 de julho de 2013

Carlos Lyra


Carlos Eduardo Lyra Barbosa, nascido aos 11 de maio de 1936 na cidade do Rio de Janeiro - RJ é um cantor, compositor e violonista brasileiro. Junto com Roberto Menescal, era uma das figuras jovens da bossa nova. Fez parte de uma bossa nova mais ativista, propondo o retorno do ritmo às suas raízes no samba. Dentre suas canções mais famosas estão "Maria Ninguém", "Minha Namorada", "Ciúme", "Lobo bobo", "Menina", "Maria moita" e "Se é tarde me perdoa". É o filho mais velho de José Domingos Barbosa, um oficial da Marinha, e da dona-de-casa Helena Lyra Barbosa. Possui dois irmãos: Sérgio Henrique Lyra Barbosa, também oficial da Marinha, e Maria Helena Lyra Fialho, professora de teatro. Carlos Lyra começou a fazer música com um piano de brinquedo aos sete anos de idade, passando, em seguida, a tocar gaita de boca. Ainda adolescente, quebrou a perna num campeonato de salto à distância. O acidente lhe obrigou a ficar de repouso na cama por seis meses. Para passar o tempo, foi-lhe oferecido um violão e o Método Paraguaçu de aprendizado do instrumento. Ao receber alta do médico, já dominava o violão. Estudou no Colégio Santo Inácio, foi semi-interno no Colégio São Bento e concluiu o antigo segundo grau no Colégio Mallet Soares, em Copacabana, onde conheceu o compositor Roberto Menescal, com quem montou a primeira Academia de Violão, uma forma que encontraram de viver profissionalmente da atividade musical, por onde passaram Marcos Valle, Edu Lobo, Nara Leão e Wanda Sá, entre outros. Nessa época, decidiu trocar o curso de Arquitetura na faculdade pela música. Participou da primeira geração da bossa nova ao lado do parceiro Ronaldo Bôscoli, e de Tom Jobim, Vinícius de Moraes e João Gilberto – todos representados no álbum Chega de Saudade, lançado em 1959. Abandonou o país após o golpe de 1964, só retornando em 1971. Casou-se com a atriz e modelo norte-americana Katherine Lee Revell (radicada no Brasil como Kate Lyra) na Cidade do México em 1969. Teve com ela sua única filha, Kay Lyra, cantora popular de formação clássica. Em 2004, seu casamento de 34 anos com Kate chegou ao fim e atualmente, Carlos Lyra vive no Rio de Janeiro. 

Discografia:

  • 1959 - Bossa Nova
  • 1961 - Carlos Lyra
  • 1962 - Bossa Nova Mesmo - Carlos Lyra / Laís / Lúcio Alves /Silvia Telles / Vinícius de Moraes /Conjunto Oscar Castro Neves
  • 1963 - Depois do carnaval, O Sambalanço de Carlos Lyra
  • 1964 - Pobre Menina Rica
  • 1965 - The Sound of Ipanema - Paul Winter / Carlos Lyra
  • 1967 - Carlos Lyra
  • 1969 - Carlos Lyra / Saravá
  • 1971 - …E no Entanto é Preciso Cantar
  • 1972 - Eu & Elas
  • 1974 - Carlos Lyra
  • 1975 - Herói do Medo
  • 1987 - 25 Anos de Bossa Nova
  • 1993 - Bossa Lyra
  • 1994 - Carioca de Algema
  • 1994 - Songbook
  • 1999 - Vivendo Vinícius ao Vivo - Baden Powell / Carlos Lyra / Miúcha / Toquinho
  • 2000 - Enciclopédia musical brasileira
  • 2000 - Millennium
  • 2003 - Coisa mais linda – As canções de Carlos Lyra
  • 2004 - Sambalanço
  • 2005 - Carlos Lyra - 50 Anos de Música
 Fonte e biografia completa em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Lyra

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Lúcio Alves


Lúcio Ciribelli Alves, nascido aos 28 de janeiro de 1927 em Cataguases - MG e falecido aos 3 de agosto de 1993 no Rio de Janeiro - RJ, foi um cantor e compositor brasileiro. Começou a tocar violão na infância. Criou nos anos 1940, o grupo musical Namorados da Lua, ele era o cantor, violonista e arranjador; o grupo fez sucesso e se desfez em 1947. Compôs com Haroldo Barbosa a canção De conversa em conversa e Baião de Copacabana. No início da década de 1950 se tornou um dos cantores mais populares do rádio. Gravou com Dick Farney - Teresa da praia (Tom Jobim/Billy Blanco), Sábado em Copacabana (Dorival Caymmi/Carlos Guinle), Valsa de uma cidade (Ismael Neto/Antônio Maria), Xodó (Jair Amorim/J M de Abreu). Lançou o disco Lúcio Alves interpreta Dolores Duran - 1960 - homenageando a cantora que morreu em 1959. Os discos A bossa é nossa e Balançamba, destacam-se as suas interpretações para Dindi (Tom Jobim/Aloysio de Oliveira), Samba da minha terra de Dorival Caymmi, Ah, se eu pudesse e O barquinho (Roberto Menescal/Ronaldo Bôscoli). Dóris e Lúcio no Projeto Pixinguinha - com Dóris Monteiro - gravadora EMI Odeon Brasil - 1978. Romântico/A arte do espetáculo - ao vivo - gravado ao vivo no restaurante-bar Inverno & Verão - São Paulo - agosto de 1986. Foi a última gravação de Lúcio Alves.

Discografia:

  • 1957 Serestas (Mocambo)
  • 1959 Lúcio Alves, sua oz íntima, sua Bossa Nova, interpretando Sambas em 3-D (Odeon)
  • 1960 A noite do meu Bem (Odeon)
  • 1961 A Bossa é nossa (Philips)
  • 1961 Cantando depois do sol (Philips)
  • 1961 Bossa Nova mesmo (Philips)
  • 1962 Tio Samba - Música americana em Bossa Nova (Philps)
  • 1963 Balançamba (Elenco)
  • 1964 Bossa Session (Elenco)
  • 1974 MPB ao vivo
  • 1975 Lúcio Alves (RCA Victor)
  • 1978 Dóris Monteiro e Lúcio Alves no Projeto Pixinguinha (Coronado/EMI-Odeon)
  • 1986 Romântico (Inverno & Verão)
  • 1988 Há sempre um Nome de Mulher

segunda-feira, 29 de abril de 2013

João Gilberto


João Gilberto Prado Pereira de Oliveira, nascido aos 10 de junho de 1931 em Juazeiro - BA e falecido aos 06 de julho de 2019, foi um cantor, violonista e compositor brasileiro. Tido como o pioneiro criador da bossa nova, é considerado um gênio e uma lenda viva da música popular brasileira. Desde o lançamento do compacto que continha Chega de Saudade e Bim Bom, munido apenas da voz e do violão, começou uma revolução na música brasileira1 e na música mundial, não só pela famosa "batida da bossa nova". Dono de uma sonoridade original e moderna até hoje, João Gilberto foi o artista que levou a música popular brasileira ao mundo, principalmente para os Estados Unidos, Europa e Japão. Tido como um dos maiores influentes do jazz americano no século XX, ganhou prêmios importantes nos Estados Unidos e na Europa, como o Grammy, em meio a beatlemania. Seus shows, quando anunciados, têm os ingressos esgotados nas primeiras horas de venda. É um dos poucos artistas no mundo que podem gravar o que quer, quando quer , além de ser admirado por grandes nomes da música brasileira e mundial, como Caetano Veloso, Miles Davis, Eric Clapton. Tratado como um revolucionário na música, sua inovação estética é, ao mesmo tempo, uma continuidade da linha evolutiva da música popular brasileira, fiel à tradição do samba. 

Filho de Juveniano Domingos de Oliveira, um próspero comerciante, e Martinha do Prado Pereira de Oliveira, João, conhecido na época como Joãozinho da Patu, nasceu em Juazeiro, sertão da Bahia, nas margens do Rio São Francisco. Lá, viveu na cidade até 1942, quando passou a estudar em Aracaju, Sergipe, sempre tocando na banda escolar: tambor, marcação e caixa. Em 1946, voltou a Juazeiro, onde teve a oportunidade de escutar de Orlando Silva, Dorival Caymmi e Carmen Miranda a até Duke Ellington, Tommy Dorsey e Charles Trenet nos alto-falantes da cidade. Além disso, teve contato com música em casa, já que seu Juveniano tocava cavaquinho e saxofone como amador, além de incentivar financeiramente a Banda de Música 22 de Março. Nessa época, João costumava formar conjuntos vocais com os colegas de escola. Desde pequeno, João mostrou que possuía um ouvido privilegiado. Aos sete anos, percebeu um erro na execução da organista da igreja em meio às dezenas de vozes do coro. Aos 14 anos, ganhou seu primeiro violão do pai, que aprendeu a tocar pelo Método Elementar Turuna, o primeiro que lhe caiu em suas mãos. Ainda em Juazeiro, formou um conjunto vocal chamado Enamorados do Ritmo com os amigos Waltinho, Pedrito e Alberto, com João como líder e arranjador. Seu maior ídolo na época era Orlando Silva, em quem se espelhava para cantar. 

Em 1947, aos 16 anos, João vai à capital do estado, Salvador, para terminar o ginásio num internato. Aos 18 anos, em Salvador, começa a vida de artista no cast da Rádio Sociedade da Bahia, onde chegou a gravar com orquestra. Aos 19 anos, em 1950, João Gilberto chegou ao Rio de Janeiro, chamado para integrar o conjunto vocal Garotos da Lua. Com a entrada no grupo, João atua na Rádio Tupi, onde conheceu João Donato. Com o destaque na rádio, no ano seguinte, gravou, junto aos Garotos da Lua, dois discos de 78 rpm. João era tratado como joia no grupo, mas, por outro lado, já pensava em uma carreira solo. Assim, alguns meses depois, João deixa do grupo e grava um disco solo em 1952 para a gravadora Copacabana. Nesse disco, percebe-se a ausência do violão, além de que seu canto lembra Orlando Silva em seu auge, com o uso de vibratos, a divisão das palavras e o "sentimento". Entretanto, o estilo de Orlando já era antiquado à época - o público demandava um estilo mais moderno, compartilhado por Dick Farney e Lúcio Alves. Na época, João namorava a futura cantora Sylvia Telles. Oportunidades surgiram e Lúcio Alves sugeriu a Rádio Nacional que João gravasse um acetato contendo "Just one more chance", de Sam Coslow e Arthur Johnson em versão de Haroldo Barbosa chamada "Um minuto só". 

Em 1953, teve sua primeira composição gravada, "Você esteve com meu bem", parceria com Russo do Pandeiro, na voz de Marisa Gata Mansa, sua namorada à época. "Você esteve com meu bem" teve a orquestra do maestro Gaya e João ao violão, ainda sem a famosa batida da bossa nova. Nessa época, conheceu Johnny Alf, Tom Jobim e Vinicius de Moraes em suas visitas às boates do Rio. Chegara a gravar alguns jingles no estúdio de Russo do Pandeiro, como um para a Toddy, de letra "Eu era um garoto magricelo/ Muito feio e amarelo.// Toddy todo dia ele tomou/ Engordou e melhorou/ Forte ficou.// As garotas agora me chamam bonitão/ No esporte eu sou campeão". Tocava também em festas da sociedade, com cachês irrisórios. Em 1954, João conheceu Carlos Machado, o Rei da Noite, e com ele consegue participar do show "Esta vida é um carnaval", na boate Casablanca, com participação de Grande Otelo, Ataulfo Alves, a bateria da Império Serrano, entre outros artistas. João cantava em coro em uma cena e em outra cantava como solista um samba de Sinhô, "Recordar é viver", além de fazer pequenas aparições teatrais. O espetáculo foi um sucesso de crítica e público. Nesse mesmo ano, se juntara ao conjunto Quitandinha Serenaders. No grupo, conheceu Luiz Bonfá, Alberto Ruschel e Luís Telles, que se tornou um grande amigo de João. Chegou a integrar o conjunto Anjos do Inferno, em uma temporada paulista. Tocaram numa boate no Largo do Arouche, mas João logo saiu do grupo. A consagração, no entanto, não viria a João ainda nestes anos.

Discografia

Álbuns de estúdio

  • Chega de Saudade (Odeon, 1959) LP
  • O Amor, o Sorriso e a Flor (Odeon, 1960) LP
  • João Gilberto (Odeon, 1961) LP
  • Getz/Gilberto (Verve, 1964) LP
  • João Gilberto en México (Orfeon, 1970) LP
  • João Gilberto (Polydor, 1973) LP
  • The Best of Two Worlds (CBS, 1976) LP
  • Amoroso (Warner/WEA, 1977) LP
  • Brasil (WEA, 1981) LP
  • João (PolyGram, 1991) CD
  • João Voz e Violão (Universal/Mercury, 2000) CD

Singles

  • Quando Ela Sai (Alberto Jesus/Roberto Penteado)/Meia Luz (Hianto de Almeida/João Luiz) – (Copacabana, 1952) 78 rpm
  • Chega de Saudade/Bim Bom - (Odeon, 1958) 78 rpm
  • Desafinado/Hô-bá-lá-lá – (Odeon, 1958) 78 rpm

EP

  • João Gilberto Cantando as Músicas do Filme Orfeu do Carnaval (Odeon, 1959) 45 rpm

Coletâneas

  • Bossa Nova at Carnegie Hall (Audo Fidelity, 1982) LP
  • Herbie Mann & João Gilberto (Atlantic, 1965) LP
  • Gilberto and Jobim (Capitol, 1977) LP
  • Interpreta Tom Jobim (EMI/Odeon, 1985) LP
  • O Mito (Emi/Odeon, 1988) LP
  • The Legendary João Gilberto (Capitol/World Pacific, 1990) CD
  • Amoroso/Brasil (WEA) CD
  • Best of João Gilberto: Portrait de bossa nova (Universal, 2003) CD
  • For Tokyo (Universal, 2007) CD

Álbuns ao vivo

  • Getz/Gilberto #2 (Verve, 1966) LP
  • João Gilberto Prato Pereira de Oliveira (Verve, 1966) LP
  • Live at the 19th Montreux Jazz Festival (WEA, 1986) LP
  • Eu sei que vou te amar (Epic, 1994) CD
  • João Gilberto live at Umbria Jazz (EGEA, 2002) CD
  • João Gilberto in Tokyo (Universal Music, 2004) CD
 Fonte e biografia completa em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Gilberto

domingo, 21 de abril de 2013

Billy Blanco


William Blanco Abrunhosa Trindade, nascido aos 8 de maio de 1924 em Belém - PA e falecido aos 8 de julho de 2011 no Rio de Janeiro - RJ, foi um arquiteto, músico, compositor e escritor brasileiro. Atraído pela música desde criança, quando começou a compor tinha cuidado ao escrever seus sambas, com letras elaboradas, assuntos e composições das canções. Nos anos 1940, quando cursava o segundo ano de Engenharia, foi para São Paulo, para fazer o curso de Arquitetura, e ingressou no Mackenzie College em 1946. Foi para o Rio de Janeiro, e estudou na Faculdade de Arquitetura e Belas Artes, em 1948. Graduou-se em 1950 em Arquitetura. 

Tinha um estilo próprio, descrevendo os acontecimentos a sua volta, com humor ou no gênero de exaltação, falando de amor e das desilusões; onde seu samba sincopado, que fugia da cadência vigente do estilo, passou a chamar a atenção dos cantores da época. Sua primeira composição foi "Pra Variar", em 1951. Nos anos 1950 e 1960 seus sucessos foram gravados por Dick Farney, Lúcio Alves, João Gilberto, Dolores Duran, Sílvio Caldas, Nora Ney, Jamelão, Elizeth Cardoso, Dóris Monteiro, Os Cariocas, Pery Ribeiro, Miltinho, Elis Regina e Hebe Camargo. Seu primeiro sucesso foi "Estatutos da Gafieira", na voz de Inezita Barroso, em gravação da RCA Victor de 1954. Entre seus parceiros estiveram Baden Powell, em "Samba Triste", Tom Jobim, em "Sinfonia do Rio de Janeiro" (suíte popular em ritmo de samba, de 1960) e João Gilberto, em "Descendo o Morro" e "A Montanha/O Morro", onde os dois doutores do asfalto homenageiam o samba de gente simples e de favela. Foram 56 parcerias com o violonista Sebastião Tapajós e com outros compositores, num total de quinhentas músicas, sendo que trezentas já gravadas. 

Entre seus sucessos destacam-se "Sinfonia Paulistana", "Tereza da Praia", "O Morro", "Estatuto da Gafieira", "Mocinho Bonito", "Samba Triste", "Viva meu Samba", "Samba de Morro", "Pra Variar", "Sinfonia do Rio de Janeiro" e "Canto Livre". "Sinfonia do Rio de Janeiro" é composta por dez canções, escritas em parceria com Tom Jobim, em 1960. As canções que formam a suíte são "Hino ao Sol", "Coisas do Dia", "Matei-me no Trabalho", "Zona Sul", "Arpoador", "Noites do Rio", "A Montanha", "O Morro", "Descendo o Morro" e "Samba do Amanhã". "Sinfonia Paulistana" foi concluída em 1974, depois de dez anos de trabalho. É composta por quinze canções, cantadas por Elza Soares, Pery Ribeiro, Cláudia, Claudette Soares, Nadinho da Ilha, Miltinho e pelo coro do Teatro Municipal de São Paulo. A produção foi de Aloysio de Oliveira, com orquestra regida pelo maestro Chico de Moraes. As músicas se chamam "Louvação de Anchieta", "Bartira", "Monções", "Tema de São Paulo", "Capital do Tempo", "O Dinheiro", "Coisas da Noite", "O Céu de São Paulo", "Amanhecendo", "O Tempo e a Hora", "Viva o Camelô", "Pro Esporte", "São Paulo Jovem", "Rua Augusta" e "Grande São Paulo". Em "Monções, destaca-se o carimbó épico, e em "O Tempo e a Hora", a fusão entre bossa e pop. O jornal O Estado de S. Paulo definiu o refrão de "Tema de São Paulo" como o "que mais define o paulistano". Desde o ano em que foi concluída a suíte, essa música, a mais famosa da suíte, faz parte da trilha sonora do Jornal da Manhã, noticiário matutino da Rádio Jovem Pan. Depois de passar uma temporada no Forte de Copacabana durante a ditadura brasileira, Billy Blanco compôs "Canto Livre". 

Estava em plena atividade dedicando-se a música gospel, até sofrer um derrame e ser internado no Rio de Janeiro no segundo semestre de 2010. Apesar do quadro estável, em dezembro ainda não conseguia se comunicar oralmente. Em 8 de julho de 2011 o cantor e compositor morreu, aos 87 anos. Ele estava internado desde o AVC. Em 2012, foi homenageado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, emprestando seu nome para o Mergulhão Billy Blanco, obra no Trevo das Palmeiras (também conhecido como Cebolão), na Barra da Tijuca.