terça-feira, 10 de junho de 2008

Cecília Meireles
























Cecília Benevides de Carvalho Meireles, nascida aos 7 de janeiro de 1901 no Rio de Janeiro-RJ e falecida aos 9 de novembro de 1964, também no Rio de Janeiro-RJ, foi uma das grandes poetisas brasileiras.
Nasceu três meses após a morte do pai e perdeu a mãe antes de completar três anos de vida e a partir de então passou a ser criada pela avó portuguesa, D. Jacinta Garcia Benevides. Aos nove anos começou a escrever poesisas. Formou-se pela Escola Normal no Rio de Janeiro e como professora estudou línguas, literatura, música, folclore e teoria educacional. Aos dezoito anos de idade publicou seu primeiro livro de poesias (Espectro, 1919). (Fonte: Wikipédia)

Obras:

Espectros, 1919
Criança, meu amor, 1923
Nunca mais..., 1924
Poema dos Poemas, 1923
Baladas para El-Rei, 1925
O Espírito Vitorioso, 1935
Viagem, 1939
Vaga Música, 1942
Poetas Novos de Portugal, 1944
Mar Absoluto, 1945
Rute e Alberto, 1945
Rui — Pequena História de uma Grande Vida, 1948
Retrato Natural, 1949
Problemas de Literatura Infantil, 1950
Amor em Leonoreta, 1952
12 Noturnos de Holanda e o Aeronauta, 1952
Romanceiro da Inconfidência, 1953
Poemas Escritos na Índia, 1953
Batuque, 1953
Pequeno Oratório de Santa Clara, 1955
Pistóia, Cemitério Militar Brasileiro, 1955
Panorama Folclórico de Açores, 1955
Canções, 1956
Giroflê, Giroflá, 1956
Romance de Santa Cecília, 1957
A Bíblia na Literatura Brasileira, 1957
A Rosa, 1957
Obra Poética,1958
Metal Rosicler, 1960
Antologia Poética, 1963
Solombra, 1963
Ou Isto ou Aquilo, 1964
Escolha o Seu Sonho, 1964
Crônica Trovada da Cidade de San Sebastian do Rio de Janeiro, 1965
O Menino Atrasado, 1966
Poésie (versão francesa), 1967
Obra em Prosa - 6 Volumes - Rio de Janeiro, 1998
Inscrição na areia
Doze noturnos de holanda e o aeronauta 1952

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Eça de Queiroz



José Maria de Eça de Queirós, nascido aos 25 de novembro de 1945 em Póvoa de Varzim-Portugal e falecido aos 16 de agosto de 1900 em Paris-França. Considerado por muitos como o melhor escritor realista português do século XIX, era filho de Carolina Augusta Pereira d'Eça e José Maria Teixeira de Queirós, magistrado, formado em Direito por Coimbra. Aos dezesseis anos entrou para a Universidade de Coimbra onde, também, estudou direito. Seus primeiros trabalhos publicados, sob o nome de Prosas Bárbaras, foi como um folhetão na revista "Gazeta de Portugal". Suas obras foram traduzidos em aproximadamente 20 línguas e são bastante conhecidas no Brasil. (Fonte: Wikipédia)

Obras

O mistério da estrada de Sintra (1870)
O Crime do Padre Amaro (1875)
O primo Basílio (1878)
O mandarim (1880)
A relíquia (1887)
Os Maias (1888)
Uma campanha alegre (1890-91)
Correspondência de Fradique Mendes (1900)
A Ilustre Casa de Ramires (1900)
A cidade e as serras (1901, Póstumo)
Contos (1902, Póstumo)
Prosas bárbaras (1903, Póstumo)
Cartas de Inglaterra (1905, Póstumo)
Ecos de Paris (1905, Póstumo)
Cartas familiares e bilhetes de Paris (1907, Póstumo)
Notas contemporâneas (1909, Póstumo)
Últimas páginas(1912, Póstumo)
A capital (1925, Póstumo)
O conde d'Abranhos (1925, Póstumo)
Alves & Companhia (1925, Póstumo)
Correspondência (1925, Póstumo)
O Egipto (1926, Póstumo)
Cartas inéditas de Fradique Mendes (1929, Póstumo)
Páginas esquecidas (1929, Póstumo)
Eça de Queirós entre os seus - Cartas íntimas (1949, Póstumo)
A tragédia da rua das flores (sem data de referência)
As minas de Salomão (sem data de referência)
Adão e Eva no paraíso (sem data de referência)

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Gregório de Matos



Gregório de Matos e Guerra, nascido aos 7 de abril de 1623 em Salvador-BA e falecido aos 26 de novembro de 1696 em Recife-PE. Chamado de Boca do Inferno ou Boca da Brasa, foi um advogado e poeta brasileiro da época colonial. É considerado o maior poeta barroco do Brasil e um dos maiores poetas de Portugal.

Obra

Em 1850, o historiador Francisco Adolfo Varnhagen publicou 39 dos seus poemas na colectânea Florilégio da Poesia Brasileira (em Lisboa).

Afrânio Peixoto editou a restante obra, de 1923 a 1933, em seis volumes a cargo da Academia Brasileira de Letras, exceto a parte pornográfica que aparecerá publicada, por fim, em 1968, por James Amado.

A sua obra tinha um cunho bastante satírico e moderno para a época, além de chocar pelo teor erótico, de alguns de seus versos.

Entre seus grandes poemas está o "A cada canto um grande conselheiro", na qual critica os governantes da "cidade da Bahia" de sua época. Esta crítica é, no entanto, atemporal e universal - os "grandes conselheiros" não são mais que os indivíduos (políticos ou não) que "nos quer(em) governar cabana e vinha, não sabem governar sua cozinha, mas podem governar o mundo inteiro". A figura do "grande conselheiro" é a figura do hipócrita que aponta os pecados dos outros, sem olhar aos seus. Em resumo, é aquele que aconselha mas não segue os seus preceitos. (Fonte: Wikipédia)

Pablo Neruda



Neftali Ricardo Reyes Basolato, nascido aos 12 de julho de 1904 em Parral-Chile e falecido aos 23 de setembro de 1973 em Santiago-Chile. Poeta chileno e um dos maiores poetas da língua espanhola do século XX. Estudou pedagogia em francês na Universidade do Chile em 1921 e foi cônsul do Chile na Espanha de 1934 a 1938 e no México. Em 1945 foi eleito senador e recebeu o Prêmio Nacional de Literatura no Chile. Em 1965 recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Oxford, Grã-Bretanha. Em 1971 recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. (Fonte: Wikipédia)

Obras

-Crepusculario. Santiago, Ediciones Claridad, 1923.
-Veinte poemas de amor y una canción desesperada. Santiago, Nascimento, 1924.
-Tentativa del hombre infinito. Santiago, Nascimento, 1926.
-El habitante y su esperanza. Novela. Santiago, Nascimento, 1926. (prosa)
-Residencia en la tierra (1925-1931). Madrid, Ediciones del Arbol, 1935.
-España en el corazón. Himno a las glorias del pueblo en la guerra: (1936- 1937). Santiago, Ediciones Ercilla, 1937.
-Tercera residencia (1935-1945). Buenos Aires, Losada, 1947.
-Canto general. México, Talleres Gráficos de la Nación, 1950.
-Todo el amor. Santiago, Nascimento, 1953.
-Las uvas y el viento. Santiago, Nascimento, 1954.
-Odas elementales. Buenos Aires, Losada, 1954.
-Nuevas odas elementales. Buenos Aires, Losada, 1955.
-Tercer libro de las odas. Buenos Aires, Losada, 1957.
-Estravagario. Buenos Aires, Losada, 1958.
-Cien sonetos de amor (Cem Sonetos de Amor). Santiago, Ed. Universitaria, 1959.
-Navegaciones y regresos. Buenos Aires, Losada, 1959.
-Poesías: Las piedras de Chile. Buenos Aires, Losada, 1960.
-Cantos ceremoniales. Buenos Aires, Losada, 1961.
-Memorial de Isla Negra. Buenos Aires, Losada, 1964. 5 vols.
-Arte de pájaros. Santiago, Ediciones Sociedad de Amigos del Arte Contemporáneo, 1966.
-Fulgor y muerte de Joaquín Murieta. Santiago, Zig-Zag, 1967. (obra teatral)
-La Barcaola. Buenos Aires, Losada, 1967.
-Las manos del día. Buenos Aires, Losada, 1968.
-Fin del mundo. Santiago, Edición de la Sociedad de Arte Contemporáneo, 1969.
-Maremoto. Santiago, Sociedad de Arte Contemporáneo, 1970.
-La espada encendida. Buenos Aires, Losada, 1970.
-Discurso de Stockholm. Alpigrano, Italia, A. Tallone, 1972.
-Invitación al Nixonicidio y alabanza de la revolución chilena. Santiago, Empresa Editora Nacional Quimantú, 1973.
-Libro de las preguntas. Buenos Aires, Losada, 1974.
-Jardín de invierno. Buenos Aires, Losada, 1974.
-Confieso que he vivido. Memorias. Barcelona, Seix Barral, 1974. (autobiografía)
-Para nacer he nacido. Barcelona, Seix Barral, 1977.
-El río invisible. Poesía y prosa de juventud. Barcelona, Seix Barral, 1980.
-Obras completas. 3a. ed. aum. Buenos Aires, Losada, 1967. 2 vols.

Poema ao Rio de Janeiro (em Odes elementales 1954)

Rio de Janeiro, el agua
es tu bandera,
agita tus colores,
sopla y suena el el viento,
ciudad,
náyade negra,
de claridad sin fin,
de hirviente sombra,
de piedra con espuma
es tu tejido,
el lúcido abalance
el encendido ramo
de tus ojos.
...Oh Belleza,
oh, ciudadela
de piel forforecente,
granada,
de carne azul, oh diosa,
tatuada en sucesivas
Olas de ágata negra,
de tu desnuda estatua,
de tu hamaca marina,
el azul movimiento de tus pies arenosos,
sale un aroma de jazmín mojado
por el sudor, un ácido
relente
de cafetales y de fruterías
y poco a poco bajo tu diadema,
entre la duplicada maravilla
de tus senos,
entre cúpula y cúpula
de tu naturaleza
asoma el diente de la desventura,
la cancerosa cola
de la miseria humana,
en los cerros leprosos,
el racimo inclemente
de las vidas...