quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Ivan Lins



Ivan Monteiro de Barros Lins, nascido aos 16 de junho de 1945 na cidade do Rio de Janeiro - RJ, é um músico e compositor brasileiro.
Filho do militar Geraldo Lins, foi muito influenciado por diversos gêneros musicais como jazz, bossa nova e soul e tem como principal instrumento o piano, que toca desde os dezoito anos. Formou-se em engenharia química no final dos anos 60, quando iniciou a carreira musical em festivais. A canção O Amor É O Meu País, erroneamente taxada de ufanista, foi classificada em segundo lugar consecutivo no V Festival Internacional da Canção. O primeiro sucesso como compositor foi com Madalena, gravada por Elis Regina. No entanto, Simone é, de forma unânime, considerada a maior intérprete.

Contratado pela gravadora Forma/Philips (que posteriormente transformou-se em Polygram até chegar ao nome atual Universal Music) pelo então produtor, o compositor Paulinho Tapajós, grava três discos pelo selo: Agora, Deixa o trem seguir e Quem sou eu?. Nesse período, compôs músicas com Ronaldo Monteiro de Souza, mas depois teve em Vítor Martins o mais frequente parceiro. A primeira composição entre ambos se deu quando do lançamento do quarto LP, Modo livre, pela RCA (depois BMG, em seguida Sony BMG e hoje Sony Music), gravadora esta que lançaria também o álbum subsequente, Chama acesa. Nessa mesma década lançou alguns discos que o projetaram nacionalmente.

Teve inúmeros sucessos como cantor como Abre Alas, Somos todos iguais nesta noite e Começar de novo - todas em parceria com Vítor Martins. Começar de novo foi gravada por Simone no mesmo ano em que foi composta. Na voz de Simone, Começar de novo foi tocada como tema oficial de abertura do seriado Malu Mulher, tonando-se um grande sucesso da época e um marco na história da MPB.

Lançou inúmeros discos, muitos deles de inúmero sucesso, tendo trocado de gravadoras por diversas vezes. No decorrer dos anos 70, a obra ganha grande temática política. A partir da segunda metade dos anos 80, começa a enfatizar a carreira internacional, principalmente nos EUA, onde foi regravado por inúmeros astros da música internacional, como Quincy Jones, George Benson, Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Carmen MacRae e Barbra Streisand.

Foi destacado compositor, tendo músicas gravadas por nomes consagrados como Elis Regina (Cartomante, Madalena, Aos Nossos Filhos), Simone (Começar de Novo), Quarteto Em Cy (Abre Alas), Gal Costa (Roda Baiana) e Emílio Santiago (Velas Içadas). Comandou um programa televisivo na Rede Globo ao lado de Gonzaguinha e Aldir Blanc, o Som Livre Exportação. Foi casado com a cantora e atriz Lucinha Lins, com quem teve um filho, o cantor e ator Cláudio Lins. Torce pelo Fluminense Football Club.

Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura, cantou, ainda que com uma participação individual diminuta, no coro da versão brasileira de We are the world, o hit americano que levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste já (1985), abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de mágoa e Seca d´água. Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes o enquadramento de cada uma delas no coro.

Em 1991, com o amigo e parceiro Vítor Martins, fundou a gravadora Velas. Essa gravadora, totalmente nacional e independente, foi mais uma tentativa de que se desse espaço para cantores brasileiros já conhecidos esquecidos em gravadoras multinacionais e para o surgimento de novos valores no cancioneiro popular. Nomes como Chico César, Lenine, Guinga tiveram grande respaldo dessa gravadora para poderem iniciar as carreiras artísticas. Essa gravadora também lançou discos de nomes já consagrados na música, como Zizi Possi (o elogiadíssimo Valsa Brasileira), Fátima Guedes (Coração de Louca, um dos pioneiros do selo, além de Grande Tempo, Pra bom entendedor... e Muito intensa), trabalhos póstumos de Elis Regina (Elis Regina no Fino da Bossa, Elis Vive, Elis Regina ao vivo), e outros. Em 1995, grava a música Lembra de Mim, tema da novela História de Amor, de Manoel Carlos, que faz um enorme sucesso.

Ivan Lins é autor da trilha sonora dos filmes Dois Córregos e Bens Confiscados de Carlos Reichenbach e ganhou Prêmio de Melhor Trilha Sonora no terceiro Festival Luso-Brasileiro Santa Maria da Feira. Ele também é um dos compositores brasileiros mais gravados no exterior e já foi indicado ao prêmio Grammy. Lançou também um tributo ao Poeta da Vila, Noel Rosa (Viva Noel, 1997), que contou com muitas participações especiais e também lançou Um novo tempo (1999), somente com canções natalinas.

Cinco anos depois, veio o CD Cantando Histórias, que traz regravações dos antigos sucessos e contou com as participações especiais de Jorge Vercilo, Simone e Zizi Possi. Dois anos depois, veio Acariocando (2006), somente com canções inéditas. No fim no ano de 2007, Ivan Lins lançou o CD e DVD Saudades de Casa, com diversas colaborações, gravado em estúdio no Rio de Janeiro. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ivan_Lins)

Discografia:

2009- Ivan Lins e The Metropole Orchestra
2008- Saudades de Casa (CD e DVD) - Warner Music Brasil
2006- Acariocando - EMI
2004- Cantando Histórias (CD e DVD) - ao vivo - EMI
2003- Ensaio [TV Cultura]
2002- Rio Underground - Ivan Lins E Romero Lubambo
2002- Love Songs- A Quem Me Faz Feliz - Abril Music
2001- Jobiniando - Abril Music
2000- A Love Affair [The Music Of Ivan Lins]
2000- A Cor do Pôr do Sol - Abril Music
1999- Live At MCG - Jazz MCG/Heads Up
1999- Um Novo Tempo -Abril Music
1999- Dois Córregos - partes 1 e 2
1997- Os Sucessos De Novelas E Séries
1997- Viva Noel[Tributo A Noel Rosa]Vol 1 a 3 - Velas
1996- Ivan Lins e Chucho Valdés e Irakere - Ao Vivo - Velas
1995- The Heart Speaks - Ivan Lins e Terence Blanchard
1995- A Doce Presença de Ivan Lins - Velas
1995- Anjo de Mim - Velas
1994- Acervo Especial - BMG
1993- Awa Yiô - Velas
1991- 20 Anos Ao Vivo - Som Livre
1989- Amar Assim - Philips/ Polygram
1988- Two Brazilian Knights And A Lady
1988- Love Dance - WEA
1987- Mãos - Philips/ Polygram
1986- Harlequin - Ivan Lins Lee Ritenour and Dave Grusin
1986- 1986 - Philips/ Polygram
1984- Encuentro
1984- Juntos - Philips/ Polygram
1983- Depois dos Temporais - Philips/ Polygram
1981- Daquilo Que Eu Sei - Philips/ Polygram
1980- Novo Tempo - EMI
1979- A Noite - EMI
1978- Nos Dias de Hoje - EMI
1977- Somos Todos Iguais Nesta Noite - EMI
1975- Chama Acesa - Sony Music/ RCA Victor
1974- Modo Livre - Sony Music/ RCA Victor
1972- Quem Sou Eu? - Philips/Phonogram
1971- Deixa O Trem Seguir - Philips/Forma
1970- Agora - Philips/Forma

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Herivelto Martins



Herivelto de Oliveira Martins, compositor, cantor, músico e ator brasileiro, nascido aos 30 de janeiro de 1912 em Engenheiro Paulo de Frontin e falecido aos 17 de setembro de 1992 no Rio de Janeiro - RJ.
Filho do agente ferroviário Felix Bueno Martins e da costureira e doceira Dona Carlota, nascido no distrito de Rodeio, em Engenheiro Paulo de Frontin, Herivelto Martins, aos três anos de idade, já se apresentava de casaca, declamando versos em eventos organizados por seu pai.

Em 1916, a família mudou-se para Barra do Piraí, onde "seu" Félix fundou a Sociedade Dramática Dançante Carnavalesca Florescente de Barra do Piraí, que além de bailes, criava e dirigia espetáculos teatrais. Ele organizou, ainda, o grupo Pastorinhas de Barra do Piraí, que se apresentava no Natal, com Herivelto vestido de Papai Noel.

As atividades artísticas do pai motivaram o pequeno Herivelto a criar o seu próprio grupo teatral, com seus irmãos Hedelacy, Hedenir e Holdira e algumas meninos da vizinhança. Aos 9 anos de idade, compôs a paródia Quero Uma Mulher Bem Nua (Quiero una mujer desnuda) e o samba Nunca Mais, que não foi gravado.

Aos 10 anos, integrou a Euterpe Musical, uma banda de música onde aprendeu a tocar até piston, mas desistiu por não ter vocação para instrumentos de sopro, tendo preferência pelo violão e cavaquinho, que já "arranhava". Entre 1922 e 1929, integrou a Sociedade Musical União dos Artistas de Barra do Piraí.

Os problemas financeiros eram constantes, assim como as discussões domésticas. Herivelto e seus irmãos ajudavam, vendendo os doces que sua mãe fazia. A família acabou falindo e perdendo a casa, para pagamento de dívidas da Sociedade fundada por "Seu" Félix. Aos 12 anos de idade, Herivelto foi ser caxeiro em uma loja de móveis, emprego que o pai lhe arranjou.

Em 1925, com apenas 13 anos, Herivelto conheceu os artistas circenses Zeca Lima e Colosso, que passavam pela cidade, e com eles formou um trio e seguiu para Juparanã, onde apresentaram um grandioso espetáculo. Durante um ano, o trio apresentou-se pelo interior do Rio de Janeiro, até que, procurados pela Polícia, Colosso e Zeca Lima foram presos em Vassouras e o delegado mandou Herivelto para casa.

Em 1930, com a promoção de "Seu" Félix, a família foi morar no Brás, a Rua Saião Lobato, em São Paulo e se empregou em um botequim, onde ganhou o apelido de Carioca.

Após mais uma discussão com o pai, aos 18 anos de idade e com apenas 1 conto e 200 réis no bolso, Herivelto partiu para o Rio de Janeiro, com o desejo de tentar uma carreira artística. Ele passou a dividir o aluguel de um pequeno quarto com seu irmão, Hedelacy, e mais seis rapazes, quatro deles mortos na Revolução de 32. Para sobreviver, teve de vender o relógio Roskoff "Estrada de Ferro", presente de seu padrinho.

No Rio de Janeiro, Herivelto foi palhaço de circo, vendedor, ajudante de contabilidade e, aos sábados, fazia barbas na barbearia onde o irmão Hedelacy trabalhava. Com o dinheiro da gorjeta, garantia o "Feijão à Camões" (prato fundo com feijão preto e uma colher de arroz no meio), do Bar de "Seu" Machado", da semana.

Foi no Bar de "Seu" Machado que Herivelto recebeu o convite de "Seu" Licínio, para gerenciar sua barbearia no Morro de São Carlos. Era sua oportunidade de conhecer os grandes sambistas que ali moravam. Foi no São Carlos onde Herivelto conheceu o compositor José Luis da Costa - Príncipe Pretinho - que lhe apresentou a J.B. de Carvalho, do Conjunto Tupi, amigo do dono da gravadora RCA Victor.

Em 1932, Herivelto Martins, através de uma parceria com J.B. de Carvalho, conseguiu lançar, pela RCA Victor, sua composição Da Cor do Meu Violão, homenagem a uma namorada que teve no bairro do Carvão, em Barra do Piraí, que seu pai insistia em dizer que era escura demais para ele. A marchinha fez grande sucesso no carnaval daquele ano, o que levou Herivelto a integrar o coro do Conjunto Tupi como ritmista. Ele inovou ao fazer breques durante as gravações, quando isso não era permitido, e por essa e outras iniciativas, Mister Evans, diretor geral da RCA Victor, o promoveu a diretor do coro.

Em 1933, Herivelto teve mais duas músicas gravadas: O Terço do Zé Faustino, com Euclides J. Moreira, pelo Conjunto Tupi, e O Enterro da Filomena, pelo Conjunto RCA.

Em uma época em que o samba ainda não havia descido o morro e ganhado a cidade, Herivelto criou várias músicas para homenagear a Estação Primeira de Mangueira, entre elas: Saudosa Mangueira e Lá em Mangueira.

Em 1976, Teixeirinha grava a música: "Caminhemos".

Em 1986, Herivelto Martins foi homenageado pela escola de samba Unidos da Ponte, com o enredo Tá na hora do samba, que fala mais alto, que fala primeiro, o homenageado participou do desfile.
(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Herivelto_Martins )

Composições:

A Bahia te espera (Herivelto Martins / Chianca Garcia)
A baiana sambou (Herivelto Martins / Ciro Monteiro)
A dança do funiculi (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
A família do Aparício (Herivelto Martins / Roberto Roberti)
A guerra acaba amanhã (Herivelto Martins / Grande Otelo)
A Lapa (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
A Maria me controla (Herivelto Martins / Roberto Roberti)
A mesma história (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
A porta estandarte
A rua onde tu moras (Herivelto Martins / David Nasser)
A tristeza (Herivelto Martins / Heitor dos Prazeres)
A última homenagem (Herivelto Martins / Blecaute)
A vida é boa (Herivelto Martins / Assis Valente e Francisco Sena)
Acorda, escola de samba (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Acorde, Estela (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Adeus (Herivelto Martins / Jararaca)
Adeus (Herivelto Martins / Mário Rossi)
Adeus, Mangueira (Herivelto Martins / Grande Otelo)
Adeus, mocidade (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Agüenta o galho (Herivelto Martins / Nelson Gonçalves)
Ai, morena (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Aladim (Herivelto Martins / Raul Sampaio)
Amarga confissão (Herivelto Martins / David Nasser)
Amélia na Praça Onze (Herivelto Martins / Cícero Nunes)
Amigo
Amor próprio
Amuleto (Herivelto Martins / Klécius Caldas)
Andorinha (Herivelto Martins / Haroldo Barbosa)
Anjo negro
Ao Deus dará (Herivelto Martins / José Messias)
Apita quem roda (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Apogeu (Herivelto Martins / Cícero Nunes)
Apoio moral (Herivelto Martins / Marino Pinto)
Apoteose do samba
Aqui se faz, aqui se paga (Herivelto Martins / Nelson Gonçalves)
Às três da manhã
Até a volta (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Atiraste uma pedra (Herivelto Martins / David Nasser)
Aula de música (Herivelto Martins / Haroldo Barbosa)
Ave Maria no Morro
Bafo de boca (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Baiana falsificada
Barraco de tábua (Herivelto Martins / Vitor Simon)
Batuque no morro (Herivelto Martins / Humberto Porto e Ozon)
Beija-me a boca
Berço do rei
Boêmio (Herivelto Martins / Daiv Nasser)
Bom-dia (Herivelto Martins / Aldo Cabral)
Bom-dia, Avenida (Herivelto Martins / Grande Otelo)
Bonita
Branca de neve (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Brasília
Brinquedo do destino (Herivelto Martins / Aldo Cabral)
Cabaré no morro
Cabelos brancos (Herivelto Martins / Marino Pinto)
Cabrocha bamba
Cabrocha boa (Herivelto Martins / Ciro de Souza)
Cachopa (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Caixinha do Ademar (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Calado, venci (Herivelto Martins / Ataulfo Alves)
Caminhemos
Caminho certo (Herivelto Martins / David Nasser)
Camisola do dia (Herivelto Martins / David Nasser)
Canaviais (Herivelto Martins / Orestes Barbosa)
Canto livre
Capela de São José (Herivelto Martins / Marino Pinto)
Carlos Gardel (Herivelto Martins / David Nasser)
Carmen (Herivelto Martins / Nelson Gonçalves)
Caroá (Herivelto Martins / Darci de Oliveira)
Céu é sempre céu
Chora, pierrô (Herivelto Martins / Ciro Monteiro)
Cicatrizes (Herivelto Martins / Marino Pinto)
Cidade velha (Herivelto Martins / Grande Otelo)
Claudionor se queimou (Herivelto Martins / José Messias)
Como a favela mudou (Herivelto Martins / Rogério Nascimento)
Como eu chorei (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Consciência (Herivelto Martins / Príncipe Pretinho)
Consulta seu travesseiro (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Controlando essa mulher (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Covarde (Herivelto Martins / Dunga)
Culpe-me
Da cor do meu violão (Herivelto Martins / J. B. de Carvalho)
Dança do coça-coça (Herivelto Martins / José Messias)
Depois da separação
Desculpa de ocasião (Herivelto Martins / Darci de Oliveira)
Desde de que o mundo é mundo (Herivelto Martins / David Nasser e Nelson Gonçalves)
Desperte, Dodô (Herivelto Martins / Heitor dos Prazeres)
Deus te abençoe, papai (Herivelto Martins / David Nasser)
Doce lar...
Dois corações (Herivelto Martins / Valdemar Gomes)
Duas lágrimas (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Duro nega
É de verdade (Herivelto Martins / Bonfíglio de Oliveira)
E o tempo passou (Herivelto Martins / David Nasser)
E o vento levou (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
É quase certo (Herivelto Martins / David Nasser)
É tarde (Herivelto Martins / Darci de Oliveira)
É triste a gente querer (Herivelto Martins / Príncipe Pretinho)
Edredom vermelho
Ela
Ela (Herivelto Martins / Príncipe Pretinho)
Ela foi embora (Herivelto Martins / Ciro Monteiro)
Ela me beijou (Herivelto Martins / Artur Costa)
Enfermeira (Herivelto Martins / David Nasser)
Enfrenta o trabalho (Herivelto Martins / Bob Silva)
Esperança do Brasil (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Estação da Luz (Herivelto Martins / David Nasser)
Estou triste com você (Herivelto Martins / Darci de Oliveira)
Estrela d'alva (Herivelto Martins / Castro Barbosa)
Estrelas na lama (Herivelto Martins / Nelson Gonçalves)
Eu dei bom-dia
Eu queri um adeus (Herivelto Martins / Príncipe Pretinho)
Fala, Claudionor (Herivelto Martins / Grande Otelo)
Falso amigo (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Faz-se aqui, sabe-se lá (Herivelto Martins / Roberto Roberti)
Felicidade
Fidelidade
Fracassei (Herivelto Martins / Nelson Gonçalves)
Francisco Alves (Herivelto Martins / David Nasser)
Gaúcho velho (Herivelto Martins / Pedro de Almeida)
Goma de gomá
História cabocla (Herivelto Martins / José Messias)
História do pierrô (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
História infantil
Hoje quem paga sou eu (Herivelto Martins / David Nasser)
Incerteza (Herivelto Martins / Raul Sampaio)
Isaura (Herivelto Martins / Roberto Roberti)
Janela indiscreta
Japonesinha
João, João (Herivelto Martins / David Nasser)
Jurei (Herivelto Martins / José Messias)
Jurei, jurei (Herivelto Martins / Leduvi de Pina)
Lá em Magueira (Herivelto Martins / Heitor dos Prazeres)
Lágrima
Laurindo
Lençol de linho (Herivelto Martins / David Nasser)
Leviana (Herivelto Martins / Nelson Gonçalves)
Liberdade (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Linda romana (Herivelto Martins / Blecaute)
Linha reta
Louca (Herivelto Martins / José Messias)
Madrugada (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Madrugada (Herivelto Martins / Evaldo Rui)
Mais uma estrela (Herivelto Martins / Bonfíglio de Oliveira)
Mais uma história de amor (Herivelto Martins / Humberto Porto)
Mais uma lágrima (Herivelto Martins / Klécius Caldas)
Malaguenha (Herivelto Martins / Haroldo Barbosa)
Mamãe (Herivelto Martins / David Nasser)
Mangueira, não! (Herivelto Martins / Grande Otelo)
Mania de malandro
Marcha do trouxa (Herivelto Martins / Adelino Moreira e Nelson Gonçalves)
Marginal (Herivelto Martins / Pedro de Almeida)
Maria do Socorro (Herivelto Martins / Blecaute)
Maria louca (Herivelto Martins / David Nasser)
Maria sapeca (Herivelto Martins / Sebastião Rodrigues)
Me deixa em paz (Herivelto Martins / Jovelino Marques da Costa)
Melhorou, hein? (Herivelto Martins / José Messias)
Meu mundo
Meu país verdadeiro (Herivelto Martins / Pinto Filho)
Meu rádio e meu mulato
Meu último reinado (Herivelto Martins / Raul Sampaio)
Mexicanita (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Mil mulheres (Herivelto Martins / Ciro Monteiro)
Minueto (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Momentos de tristeza (Herivelto Martins / Popeye do Pandeiro)
Morro de Santa Tereza
Morro de Santo Antônio (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Mulher parece bonde (Herivelto Martins / José Messias)
Na Bahia (Herivelto Martins / Humberto Porto)
Nada (Herivelto Martins / Mário Rossi)
Não é horário (Herivelto Martins / J. Costa)
Não era adeus (Herivelto Martins / Cícero Nunes)
Não fiquei louco (Herivelto Martins / Príncipe Pretinho)
Não matei
Não me conheço mais
Não, não (Herivelto Martins / Haroldo Barbosa)
Não posso nem comigo (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Não te esqueças (Herivelto Martins / David Nasser e Ari Elis)
Não tem mais jeito (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Não volto atrás
Natal (Herivelto Martins / Rogério Nascimento)
Nega fulô (Herivelto Martins / Chianca de Garcia)
Nega manhosa
Negro artilheiro (Herivelto Martins / Sinval Silva)
Negro telefone (Herivelto Martins / David Nasser)
Nem a Deus (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Nem no sétimo dia (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Nem o chope (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Hná Marema
Ninguém sofreu (Herivelto Martins / Nelson Gonçalves)
No meu colchão (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
No picadeiro da vida (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Noite de fogueira
Noite de insônia (Herivelto Martins / David Nasser)
Noite enluarada (Herivelto Martins / Heitor dos Prazeres Filho)
Noite vazia
Nossa separação (Herivelto Martins / Heitor dos Prazeres)
Nossas vidas
Nova Copacabana (Herivelto Martins / David Nasser)
O enterro de Filomena
O fantasma dos apuros (Herivelto Martins / Aldo Cabral)
O maior samba do mundo (Herivelto Martins / David Nasser)
O preço da glória (Herivelto Martins / David Nasser)
O terço do Zé Faustino (Herivelto Martins / Euclides José Moreira)
Obê
Obrigado, excelência
Obrigado, general (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Obrigado, Maria (Herivelto Martins / Mário Rossi)
Odete (Herivelto Martins / Dunga)
Olhos verdes (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Olinda (Herivelto Martins / Heitor dos Prazeres)
Opinião de mulher (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Ouro Preto (Herivelto Martins / David Nasser)
Outra vez (Herivelto Martins / David Nasser)
Palacete do Catete (Herivelto Martins / Ciro de Sousa)
Palhaço (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Palhaço (Herivelto Martins / David Nasser)
Palmeira triste
Papagaio candidato (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Papai e mamãe (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Papai Noel esqueceu (Herivelto Martins / David Nasser)
Pára de gritar
Partida precipitada (Herivelto Martins / Marino Pinto)
Passado, presente, futuro (Herivelto Martins / Francisco Sena)
Passarinho (Herivelto Martins / David Nasser)
Pau-pereira
Pedindo a São João (Herivelto Martins / Darci de Oliveira)
Pensando em ti (Herivelto Martins / David Nasser)
Perdoar (Herivelto Martins / Raul Sampaio)
Piano velho (Herivelto Martins / David Nasser)
Pixaim (Herivelto Martins / Grande Otelo)
Plac-plac
Por que você não vai? (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Porta afora (Herivelto Martins / Príncipe Pretinho)
Portugal perdoa sempe
Pra esquecer
Praça Onze (Herivelto Martins / Grande Otelo)
Prece de paz (Herivelto Martins / David Nasser)
Preto e branco
Primeiro mal
Prometeu me ajudar (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Quando a idade chegar (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Quando amanhece (Herivelto Martins / Raul Sampaio)
Quando o tempo passar (Herivelto Martins / David Nasser)
Quarto vazio
Quase
Quase louco (Herivelto Martins / Dunga)
Quatro horas (Herivelto Martins / Francisco Sena)
Que fazer? (Herivelto Martins / Mário Rossi)
Que rei sou eu? (Herivelto Martins / Valdemar Assunção)
Quem dá cartaz? (Herivelto Martins / David Nasser)
Quem dera
Quem lava o morro (Herivelto Martins / Leduvi de Pina)
Quem manda na minha vida (Herivelto Martins / Raul Sampaio)
Quem vem descendo? (Herivelto Martins / Príncipe Pretinho)
Quero esquecer (Herivelto Martins / Evaldo Rui)
Rancho da serra (Herivelto Martins / Blecaute)
Recusa
Redoma de vidro (Herivelto Martins / Nelson Gonçalves)
Rei da vila
Rei sem coroa (Herivelto Martins / Valdemar Assunção)
Revanche (Herivelto Martins / Ari Elis)
Revanche
Ritmo do coração (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Salve a viúva (Herivelto Martins / Nelson Gonçalves)
Samaritana (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Samba manifesto
Santo Antônio, São Pedro, São João (Herivelto Martins / Bide)
São os olhos dela
Saudosa cachopa (Herivelto Martins / Raul Sampaio)
Saudosa Mangueira
Se a saudade falasse
Se a vida não melhorar (Herivelto Martins / Príncipe Pretinho)
Se adormeço (Herivelto Martins / David Nasser)
Se é pecado
Se é por falta de adeus
Se ela sente saudade (Herivelto Martins / Valdemar Gomes)
Se eu fosse como era antigamente
Se o morro não descer (Herivelto Martins / Darci de Oliveira)
Secretária (Herivelto Martins / David Nasser)
Segredo (Herivelto Martins / Marino Pinto)
Sem ela
Senhor do Bonfim
Serenata à Virgem Maria (Herivelto Martins / David Nasser)
Sereno (Herivelto Martins / Nelson Gonçalves)
Seu condutor (Herivelto Martins / Alvarenga e Ranchinho)
Seu coração é seu mestre
Seu endereço
Tá faltando mulher (Herivelto Martins / Blecaute)
Tamborim (Herivelto Martins / J. Soares)
Tango do cretino
Tarde de setembro (Herivelto Martins / David Nasser)
Tecedeira (Herivelto Martins / David Nasser)
Telefone lá pra casa (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Teu erro (Herivelto Martins / Artur Costa)
Teu exemplo (Herivelto Martins / David Nasser)
Teu fracasso
Timoneiro (Herivelto Martins / Humberto Porto)
Tirolês
Todas iguais
Tormento (Herivelto Martins / Marino Pinto)
Torna (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Toureiro valente (Herivelto Martins / Paulo Medeiros)
Trabalha, mulher (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Trabalhou, trabalhou (Herivelto Martins / José Messias)
Traje a rigor (Herivelto Martins / J. Costa)
Transformação
Três de julho (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Treze de ouro (Herivelto Martins / Marino Pinto)
Tua partida
Tudo é samba (Herivelto Martins / Fernando Lobo)
Última festa (Herivelto Martins / Zeca Ivo)
Um caboclo abandonado (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Uruguaia
Vai
Vaidosa (Herivelto Martins / Artur Morais)
Valsinha dos namorados (Herivelto Martins / David Nasser)
Vamos dançar, Maria
Vamos soltar balão (Herivelto Martins / Francisco Sena)
Vele por mim
Velho descarado
Vencida (Herivelto Martins / A. Bruni)
Venderam o morro
Verbo amar (Herivelto Martins / Nelson Gonçalves)
Vermelho vinte e sete (Herivelto Martins / David Nasser)
Vida vazia (Herivelto Martins / Grande Otelo)
Vinte anos depois (Herivelto Martins / David Nasser)
Vou guardar meu pandeiro
Vou votar em Madureira (Herivelto Martins / Benedito Lacerda)
Vou-me embora pra Goiás (Herivelto Martins / Rubens Silva)
Zé do morro
Ingrid Mikaelly


sábado, 1 de agosto de 2009

Gonzaguinha



Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, nascido aos 22 de setembro de 1945 na cidade do Rio de Janeiro - RJ e falecido aos 29 de abril de 1991 em Renascença - PR, cantor e compositor brasileiro. Filho de Luiz Gonzaga do Nascimento (O Rei do Baião) e de Odaleia Guedes dos Santos, cantora do Dancing Brasil, que morreu de tuberculose aos 22 anos. Acabou sendo criado pelos padrinhos Dina e Xavier.

Compôs a primeira canção Metarmofose Ambulante aos catorze anos, e em 1961, com 16 anos foi morar em Cocotá (Ilha do Governador) com o pai para estudar. Voltou para o Rio de Janeiro para estudar Economia, pela Universidade Cândido Mendes Ari Fontera. Na casa do psiquiatra Aluízio Porto Carrero, conheceu e se tornou amigo de Ivan Lins. Conheceu também a primeira mulher, Ângela, com quem teve dois filhos: Daniel e Fernanda. Teve depois uma filha com a atriz Sandra Pêra: a atriz Amora Pêra. Foi nessa convivência na casa do psiquiatra, que fundou o Movimento Artístico Universitário (MAU), com Aldir Blanc, Ivan Lins, Márcio Proença, Paulo Emílio e César Costa Filho. Tal movimento teve importante papel na música popular do Brasil nos anos 1970 e em 1971 resultou no programa na TV Globo Som Livre Exportação.

Característico pela postura de crítica à ditadura, submeteu-se ao DOPS, assim, das 72 canções mostradas, 54 foram censuradas, entre as quais o primeiro sucesso, Comportamento Geral. Neste início de carreira, a apresentação agressiva e pouco agradável aos olhos da mídia lhe valeram o apelido de "cantor rancor", com canções ásperas, como Piada infeliz e Erva. Com o começo da abertura política, na segunda metade da década de 1970, começou a modificar o discurso e a compor músicas de tom mais aprazível para o público da época, como Começaria tudo outra vez, Explode e Grito de alerta, e também temas de reggae, como O que é o que é' e Nem o pobre nem o rei.

As composições foram gravadas por muitos dos grandes intérpretes da MPB, como Maria Bethânia, Simone, Elis Regina (Redescobrir ou Ciranda de Pedra), Fagner, e Joanna. Dentre estas, destaca-se Simone com os grandes sucessos de Sangrando, Mulher, e daí e Começaria tudo outra vez, Da maior liberdade, É, Petúnia Resedá.
Em 1975 dispensou os empresários e se tornou um artista independente, o que fez em 1986, fundar o selo Moleque, pelo qual chegou a gravar dois trabalhos.
Nos últimos doze anos de vida, Gonzaguinha viveu em Belo Horizonte com a segunda mulher Louise Margarete Martins (Lelete) e a filha deles, a caçula Mariana.

Maiores Sucessos:

1973 - Comportamento Geral
1976 - Chão, Pó, Poeira
1976 - Sangrando
1977 - Espere Por Mim, Morena
1979 - A Vida Do Viajante (Com Luiz Gonzaga)
1980 - Ponto De Interrogação
1980 - Começaria Tudo Outra Vez
1982 - O Que É O Que É?
1982 - Ser, Fazer, Acontecer
1983 - Feliz
1984 - Lindo Lago Do Amor
1984 - Nem O Pobre Nem O Rei
1986 - Mamão Com Mel
1988 - É
1989 - De Volta Ao Começo
1991 - Avassaladora
1994 - Grito De Alerta
2007 - E Vamos À Luta

sábado, 18 de julho de 2009

Luiz Gonzaga



Luiz Gonzaga do Nascimento, nascido aos 13 de dezembro de 1912 na cidade de Exu e falecido aos 02 de agosto de 1989 na cidade de Recife - PE, foi um compositor popular brasileiro, conhecido como "o rei do baião".

Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeon (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo.

Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.

Antes dos dezoito anos, ele se apaixonou por Nazarena, uma moça da região e, repelido pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, ameaçou-o de morte. Januário e Santana lhe deram uma surra por isso. Revoltado, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato - CE. A partir dali, durante nove anos ele viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Em Juiz de Fora - MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. Dele, recebeu importantes lições musicais.

Em 1939, deu baixa do Exército no Rio de Janeiro, decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar na zona do meretrício. No início da carreira, apenas solava acordeon (instrumentista), tendo choros, sambas, foz e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Até que, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe (A primeira música que gravou em disco de 78 rpm), um tema de sabor regional, de sua autoria. Veio daí a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional.

Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga tinha um caso com a moça - iniciado provavelmente quando ela já estava grávida - e assumiu a paternidade do rebento, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Gonzaguinha foi criado pelos seus padrinhos, com a assistência financeira do artista.

Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular. O casal viveu junto até perto do fim da vida de "Lua" apelido de Luiz Gonzaga, e com ela teve outro filho que Lua a Chamava de Rosinha.

Luiz Gonzaga sofria de osteoporose e morreu vítima de parada cárdio-respiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte e posteriormente sepultado em seu município natal. (Fonte: Wikipédia)

Sucessos:

A dança da moda, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
A feira de Caruaru, Onildo Almeida (1957)
A letra I, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
A morte do vaqueiro, Luiz Gonzaga e Nelson Barbalho (1963)
A triste partida, Patativa do Assaré (1964)
A vida do viajante, Hervé Cordovil e Luiz Gonzaga (1953)
Acauã, Zé Dantas (1952)
Adeus, Iracema, Zé Dantas (1962)
Á-bê-cê do sertão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
Adeus, Pernambuco, Hervé Cordovil e Manezinho Araújo (1952)
Algodão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
Amanhã eu vou, Beduíno e Luiz Gonzaga (1951)
Amor da minha vida, Benil Santos e Raul Sampaio (1960)
Asa-branca, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947)
Assum-preto, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
Ave-maria sertaneja, Júlio Ricardo e O. de Oliveira (1964)
Baião, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1946)
Baião da Penha, David Nasser e Guio de Morais (1951)
Beata Mocinha, Manezinho Araújo e Zé Renato (1952)
Boi bumbá, Gonzaguinha e Luiz Gonzaga (1965)
Boiadeiro, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1950)
Cacimba Nova, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964)
Calango da lacraia, Jeová Portela e Luiz Gonzaga (1946)
O Cheiro de Carolina, - Sua Sanfona e Sua Simpatia - Amorim Roxo e Zé Gonzaga (1998)
Chofer de praça, Evaldo Ruy e Fernando Lobo (1950)
Cigarro de paia, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1951)
Cintura fina, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
Cortando pano, Jeová Portela, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1945)
Dezessete légua e meia, Carlos Barroso e Humberto Teixeira (1950)
Feira de gado, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
Firim, firim, firim, Alcebíades Nogueira e Luiz Gonzaga (1948)
Fogo sem fuzil, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1965)
Fole gemedor, Luiz Gonzaga (1964)
Forró de Mané Vito, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
Forró de Zé Antão, Zé Dantas (1962)
Forró de Zé do Baile, Severino Ramos (1964)
Forró de Zé Tatu, Jorge de Castro e Zé Ramos (1955)
Forró no escuro, Luiz Gonzaga (1957)
Fuga da África, Luiz Gonzaga (1944)
Hora do adeus, Luiz Queiroga e Onildo Almeida (1967)
Imbalança, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952)
Jardim da saudade, Alcides Gonçalves e Lupicínio Rodrigues (1952)
Juca, Lupicínio Rodrigues (1952)
Lascando o cano, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
Légua tirana, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949)
Lembrança de primavera, Gonzaguinha (1964)
Liforme instravagante, Raimundo Granjeiro (1963)
Lorota boa, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949)
Moda da mula preta, Raul Torres (1948)
Moreninha tentação, Sylvio Moacyr de Araújo e Luiz Gonzaga (1953)
No Ceará não tem disso, não, Guio de Morais (1950)
No meu pé de serra, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947)
Noites brasileiras, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
Numa sala de reboco, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964)
O maior tocador, Luiz Guimarães (1965)
O xote das meninas, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
Ô véio macho, Rosil Cavalcanti (1962)
Obrigado, João Paulo, Luiz Gonzaga e Padre Gothardo (1981)
O fole roncou, Luiz Gonzaga e Nelson Valença (1973)
Óia eu aqui de novo, Antônio Barros (1967)
Olha pro céu, Luiz Gonzaga e Peterpan (1951)
Ou casa, ou morre, Elias Soares (1967)
Ovo azul, Miguel Lima e Paraguaçu (1946)
Padroeira do Brasil, Luiz Gonzaga e Raimundo Granjeiro (1955)
Pão-duro, Assis Valente e Luiz Gonzaga (1946)
Pássaro carão, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1962)
Pau-de-arara, Guio de Morais e Luiz Gonzaga (1952)
Paulo Afonso, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1955)
Pé de serra, Luiz Gonzaga (1942)
Penerô xerém, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1945)
Perpétua, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1946)
Piauí, Sylvio Moacyr de Araújo (1952)
Piriri, Albuquerque e João Silva (1965)
Quase maluco, Luiz Gonzaga e Victor Simon (1950)
Quer ir mais eu?, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1947)
Quero chá, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1965)
Padre sertanejo, Helena Gonzaga e Pantaleão (1964)
Respeita Januário, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
Retrato de Um Forró,Luiz Ramalho e Luiz Gonzaga (1974)
Riacho do Navio, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1955)
Sabiá, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1951)
Sanfona do povo, Luiz Gonzaga e Luiz Guimarães (1964)
Sanfoneiro Zé Tatu, Onildo Almeida (1962)
São-joão na roça, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952)
Siri jogando bola, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1956)
Vem, morena, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
Vira-e-mexe, Luiz Gonzaga (1941)
Xanduzinha, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
Xote dos cabeludos, José Clementino e Luiz Gonzaga (1967)