sábado, 18 de outubro de 2008

Ary Barroso



Ary de Resende Barroso, nascido aos 7 de novembro de 1903 em Ubá - MG e falecido aos 9 de fevereiro de 1964 na cidade do Rio de Janeiro - RJ. Compositor brasileiro de música popular. Filho do deputado estadual e promotor público João Evangelista Barroso e Angelina de Resende. Aos oito anos, órfão de pai e mãe, Ary foi adotado pela avó materna, Gabriela Augusta de Resende. Estudou na Escola Pública Guido Solero, Externado Mineiro Prof. Cícero Galindo, Ginásio São José, Ginásio Rio Branco, de Viçosa, Leopoldina e Cataguases. Estudou teoria, solfejo e piano com a tia Ritinha. Com doze anos já trabalhava como pianista auxiliar no Cinema Ideal, em Ubá. Aos treze anos trabalhou como caixeiro da loja “A Brasileira” e com quinze anos fez a primeira composição, um cateretê "De longe". Em 1920, com o falecimento do tio Sabino Barroso, ex-ministro da Fazenda, recebeu uma herança de 40 contos (milhões de reis). Então, aos 17 anos veio ao Rio de Janeiro estudar Direito, ali permanecendo sob a tutela do Dr. Carlos Peixoto. Aprovado no vestibular, ingressa em 1921 na então Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro. A Faculdade seria importante na consolidação da veia artística, esportiva e política. Quando calouro, foram colegas de Faculdade mais chegados: Luís Galotti (jurista, dirigente esportivo e posteriormente ministro do STF), João Lira Filho (jurista e professor), Gastão Soares de Moura Filho (dirigente esportivo), João Martins de Oliveira, Nonato Cruz, Odilon de Azevedo (ator), Taques Horta, Anésio Frota Aguiar (jurista, político e escritor). Adepto da boemia, é reprovado na Faculdade, abandonando os estudos no segundo ano. Suas economias exauriram o que o fez empregar-se como pianista no Cinema Íris, no Largo da Carioca e, mais tarde, na sala de espera do Teatro Carlos Gomes com a orquestra do maestro Sebastião Cirino. Tocou ainda em muitas outra orquestras.
Em 1926 retoma os estudos de Direito, sem deixar a atividade de pianista. Dois anos depois é contratado pela orquestra do maestro Spina, de São Paulo, para uma temporada em Santos e Poços de Caldas. Nessa época, Ary resolve dedicar-se à composição. Compõe "Amor de mulato", "Cachorro quente" e "Oh! Nina", em parceria com Lamartine Babo, seu contemporâneo na Faculdade de Direito. Em 1929 obtém, finalmente, o bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais. Seu colega de Faculdade e grande incentivador, Mário Reis, grava "Vou a Penha" e "Vamos deixar de intimidades", que se tornou o primeiro sucesso popular. Nos anos 1930, escreveu as primeiras composições para o teatro musicado carioca. Aquarela do Brasil teve a primeira audição na voz de Aracy Cortes e regravada diversas vezes no Brasil e no exterior. A partir de 1943, manteve durante vários anos o programa A hora do calouro, na Rádio Cruzeiro do Sul do Rio de Janeiro, no qual revelou e incentivou novos talentos musicais. Também trabalhou como locutor esportivo (proporcionado momentos inusitados ao sair para comemorar os gols do seu time o CR Flamengo). Autor de centenas de composições em estilos variados, como choro, xote, marcha, foxtrote e samba. Entre outras canções, compôs Tabuleiro da baiana (1937) e Os Quindins de Yayá (1941), Boneca de piche, etc. Durante os a década de 40 e a década de 50 compôs vários dos sucessos consagrados por Carmen Miranda no cinema. Ao compor Aquarela do Brasil inaugurou o gênero samba-exaltação. (Fonte: Wikipédia)

Pixinguinha



Alfredo da Rocha Viana Filho, nascido aos 23 de abril de 1897 na cidade do Rio de Janeiro - RJ e falecido aos 17 de fevereiro de 1973, também na cidade do Rio de Janeiro. Foi um flautista, saxofonista, compositor, cantor, arranjador e regente brasileiro. Considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira, contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva. Em 1919, Pixinguinha formou o conjunto Oito Batutas, formado por Pixinguinha na flauta, João Pernambuco e Donga no violão, dentre outros músicos. Fez sucesso entre a elite carioca, tocando maxixes e choros e utilizando instrumentos até então só conhecidos nos subúrbios cariocas. Quando compôs "Carinhoso", entre 1916 e 1917 e "Lamentos" em 1928, que são considerados alguns dos choros mais famosos, Pixinguinha foi criticado e essas composições foram consideradas como tendo uma inaceitável influência do jazz, enquanto hoje em dia podem ser vistas como avançadas demais para a época. Além disso, "Carinhoso" na época não foi considerado choro, e sim uma polca. No dia 23 de abril comemora-se o Dia Nacional do Choro, em homenagem ao nascimento de Pixinguinha. (Fonte: Wikipédia)

Composições:

A pombinha (com Donga)
A vida é um buraco
Agüenta, seu Fulgêncio
Ai, eu queria (com Vidraça)
Ainda existe
Ainda me Recordo
Amigo do povo
Assim é que é
Benguelê
Bianca (com Andreoni)
Buquê de flores (com W. Falcão)
Cafezal em flor (com Eugênio Fonseca)
Carinhos
Carinhoso (com João de Barro)
Carnavá tá aí (com Josué de Barros)
Casado na orgia (com João da Baiana)
Casamento do coronel Cristino
Céu do Brasil (com Gomes Filho)
Chorei
Chorinho no parque São Jorge (com Salgado Filho)
Cochichando (com João de Barro e Alberto Ribeiro)
Conversa de crioulo (com Donga e João de Baiana)
Dança dos ursos
Dando topada
Desprezado
Displicente
Dominante
Dominó
Encantadora
Estou voltando
Eu sou gozado assim
Fala baixinho (com Hermínio Bello de Carvalho)
Festa de branco (com Baiano)
Foi muamba (com Índio)
Fonte abandonada (com Índio)
Fratenidade
Gargalhada
Gavião calçudo (com Cícero de Almeida)
Glória
Guiomar (com Baiano)
Há! hu! lá! ho! (com Donga e João da Baiana)
Harmonia das flores (com Herminio Bello de Carvalho)
Infantil
Iolanda
Isso é que é viver (com Herminio Bello de Carvalho)
Isto não se faz (com Herminio Bello de Carvalho)
Já andei (com Donga e João da Baiana)
Já te digo (com China)
Jardim de Ilara (com C. M. Costal)
Knock-out
Lamento
Lamentos (com Vinícius de Moraes)
Lá-ré
Leonor
Levante, meu nego
Lusitânia (com F. G. D. )
Mais quinze dias
Mama, meu netinho (com Jararaca)
Mamãe Isabé (com João da Baiana)
Marreco quer água
Meu coração não te quer (com E. Almeida)
Mi tristezas solo iloro
Mulata baiana (com Gastão Viana)
Mulher boêmia
Mundo melhor (com Vinícius de Moraes)
Não gostei dos teus olhos (com João da Baiana)
Não posso mais
Naquele tempo
Nasci pra domador (com Valfrido Silva)
No elevador
Noite e dia (com W. Falcão)
Nostalgia ao luar
Número um
O meu conselho
Os batutas (com Duque)
Os cinco companheiros
Os home implica comigo (com Carmen Miranda)
Onde foi Isabé
Oscarina
Paciente
Página de dor (com Índio)
Papagaio sabido (com C. Araújo)
Patrão, prenda seu gado (com Donga e João da Baiana)
Pé de mulata
Poema de raça (com Z. Reis e Benedito Lacerda)
Poética
Por vôce fiz o que pude (com Beltrão)
Pretenciosa
Promessa
Que perigo
Que querê (com Donga e João da Baiana)
Quem foi que disse
Raiado (com Gastão Viana)
Rancho abandonado (com Índio)
Recordando
Rosa (com Otávio de Sousa)
Rosa
Samba de fato (com Baiano)
Samba de nego
Samba do urubu
Samba fúnebre (com Vinícius de Moraes)
Samba na areia
Sapequinha
Saudade do cavaquinho (com Muraro)
Seresteiro
Sofres porque queres
Solidão
Sonho da Índia (com N. N. e Duque)
Stella (com de Castro e Sousa)
Teu aniversário
Teus ciúmes
Triangular
Tristezas não pagam dívidas
Um a zero (com Benedito Lacerda)
Um caso perdido
Uma festa de Nanã (com Gastão Viana) * Urubu
Vamos brincar
Variações sobre o urubu e o gavião
Vem cá! não vou!
Vi o pombo gemê (com Donga e João da Baiana)
Você é bamba (com Baiano)
Você não deve beber (com Manuel Ribeiro)
Vou pra casa
Xou Kuringa (com Donga e João da Baiana)
Yaô africano (com Gastão Viana)
Zé Barbino (com Jararaca)
Proezas de Solon
Vou Vivendo

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Cartola



Agenor de Oliveira, nascido aos 11 de outubro de 1908 na cidade do Rio de Janeiro-RJ e falecido aos 30 de novembro de 1980, também na cidade do Rio de Janeiro. Cantor, compositor e poeta brasileiro. Um dos sambistas que compunham a velha-guarda da escola de samba Estação Primeira de Mangueira. Compôs sozinho e em parcerias mais de quinhentas canções, como "As Rosas Não Falam", "Alvorada", "O Mundo é Um Moinho" e "O Sol Nascerá". Canções bastante elaboradas e letras com uma carga poética muito forte, foram sua grande marca. Ganhou o apelido de Cartola quando trabalhava como pedreiro. Era vaidoso e usava chapéu para proteger seus cabelos do cimento, e acabou sendo apelidado por seus amigos. Foi casado com Dona Zica e ao seu lado compõe seus maiores sucessos. Somente em 1974 aos 65 anos gravou seu primeiro disco, Cartola e faleceu em 1980 vitimado pelo câncer. (Fonte: Wikipédia)

Discografia:

Álbuns de estúdio
Cartola (1974)

Disfarça E Chora 2:06 (Cartola - Dalmo Casteli)
Sim 3:38 (Cartola - Oswaldo Martins)
Corra E Olhe O Céu 2:23 (Cartola - Dalmo Casteli)
Acontece 1:17 (Cartola)
Tive Sim 2:09 (Cartola)
O Sol Nascerá 1:42 (Cartola - Elton de Medeiros)
Alvorada 2:40 (Cartola - Carlos Cachaça - Hermínio B. de Carvalho)
Festa Da Vinda 1:59 (Cartola - Nuno Veloso)
Quem Me Vê Sorrindo 2:07 (Cartola - Carlos Cachaça) / intérprete(s): Cartola
Amor Proibido 2:37 (Cartola)
Ordenes E Farei 2:21 (Cartola - Aluizio)
Alegria 2:44 (Cartola)

Cartola (1976)

O Mundo É Um Moinho 3:53 (Cartola)
Minha 2:16 (Cartola)
Sala de Recepção 3:24
Não Posso Viver Sem Ela 2:40
Preciso Me Encontrar 2:57
Peito Vazio 2:50 (Cartola)
Aconteceu 2:46 (Cartola)
As Rosas Não Falam 2:51 (Cartola)
Sei Chorar 2:26 (Cartola)
Ensaboa 3:24 (Cartola)
Senhora Tentação 3:03 (Silas de Oliveira)
Cordas de Aço 2:15 (Cartola)

Verde Que Te Quero Rosa (1977)

Verde que te quero rosa 3:10 (Cartola - Castelo)
A canção que chegou 3:00 (Cartola - Nuno Veloso)
Autonomia 2:38 (Cartola)
Desfigurado 3:24 (Cartola)
Escurinha 1:49 (Geraldo Pereira - Arnaldo Passos)
Tempos idas 3:32 (Cartola - Carlos Cachaça)
Pranto de poeta 3:32 (Guilherme de Brito - Nelson Cavaquinho)
Grande Deus 3:10 (Cartola)
Fita meus olhos 2:46 (Cartola - Osvaldo Vasquez)
Que é feito de você 2:49 (Cartola)
Desta vez eu você 2:30 (Cartola)
Nós dois 2:36 (Cartola)


O inverno do meu tempo 2:40 (Cartola - Roberto Nascimento)
A cor da esperança 2:05 (Cartola - Roberto Nascimento)
Feriado na roça 2:34 (Cartola)
Ciência e arte 3:04 (Cartola - Carlos Cachaça)
Senões 2:30 (Cartola - Nuno Veloso)
Mesma estória 2:46 (Elton Medeiros)
Fim de estrada 2:16 (Cartola)
Enquanto Deus consentir 3:36 (Cartola)
Dê-me graças, senhora 3:14 (Cartola - Cláudio Jorge)
Evite meu amor 1:54 (Cartola)
Silêncio de um cipreste 2:45 (Cartola - Carlos Cachaça)
Bem feito 2:27 (Cartola)

Álbuns Ao Vivo
Cartola Ao Vivo (1982)

Noel Rosa



Noel de Medeiros Rosa, nascido aos 11 de dezembro de 1910 na cidade do Rio de Janeiro - RJ e falecido aos 4 de maio de 1937, também na cidade do Rio de Janeiro. Nasceu de um parto difícil em que o uso do fórceps pelo médico causou-lhe um afundamento da mandíbula que o marcou a vida toda. Criado em Vila Isabel, bairro carioca, filho do comerciante Manuel Garcia de Medeiros Rosa e da professora Martha de Medeiros Rosa, Noel era de família de classe média, tendo estudado no tradicional Colégio São Bento de 1923 a 1928. Aprendeu a tocar bandolim ainda adolescente e tomou gosto pela música. Logo passou para o violão e cedo tornou-se figua conhecida da boemia carioca. Suas primeiras composições vieram em 1929 com "Minha Viola" e "Toada do Céu", mas foi em 1930 que o sucesso chegou com o lançamento de "Com Que Roupa". Noel teve algumas namoradas e casou-se com Lindaura em 1934, mas sua paixão foi Ceci, a dama do cabaré. Mudou-se para Belo Horizonte para tratamento da tuberculose, no entanto acabaou falecendo vitimado pela doença em sua casa no bairro de Vila Isabel, Rio de Janeiro em 1937. (Fonte: Wikipédia)

Canções:

A.E.I.O.U. (com Lamartine Babo), 1931
Até amanhã 1932
Cem mil réis (com Vadico), 1936
Com que roupa? 1929
Conversa de botequim (com Vadico), 1935
Coração 1932
Cor de cinza 1933
Dama do cabaré 1934
De babado (com João Mina), 1936
É bom parar (com Rubens Soares), 1936
Feitiço da Vila (com Vadico), 1936
Feitio de oração (com Vadico), 1933
Filosofia (com André Filho), 1933
Fita amarela 1932
Gago apaixonado 1930
João Ninguém 1935
Minha viola 1929
Mulher Indigesta
Não tem tradução 1933
O orvalho vem caindo (com Kid Pepe), 1933
O x do problema 1936
Palpite infeliz 1935
Para me livrar do mal (com Ismael Silva), 1932
Pastorinhas (com João de Barro), 1934
Pela décima vez 1935
Pierrô apaixonado (com Heitor dos Prazeres), 1935
Positivismo (com Orestes Barbosa), 1933
Pra que mentir (com Vadico), 1937
Provei (com Vadico), 1936
Quando o samba acabou 1933
Quem dá mais? 1930
Quem ri melhor 1936
São coisas nossas 1936
Tarzan, o filho do alfaiate 1936
Três apitos 1933
Último desejo 1937
Você só...mente (com Hélio Rosa), 1933